Acusado de ter encomendado a morte do empresário Elvisley Costa e Lima em janeiro de 2020, Bruno Teixeira da Cunha negou o crime perante um juiz em uma audiência nesta terça-feira, 15. O assassinato ocorreu na Avenida Palmas Brasil e deixou a Capital em choque.
Bruno estava presente no momento do homicídio e é acusado pela Polícia Civil e o Ministério Público de ter contratado um pistoleiro para a execução.
No depoimento ele disse que o ponto de encontro na manhã do crime foi marcado pelo próprio Elvisley. Sobre a relação com Gilberto Limoeiro, o suposto pistoleiro, Bruno disse que o conhecia, mas que tinha sido apresentado a ele pela própria vítima.
Elvisley foi assassinado em um estacionamento em janeiro de 2020 e o motivo seria a cobrança de uma dívida. No momento dos disparos ele conversava com Bruno, que estava sentado no banco do carona. O inquérito concluiu que Bruno pagou R$ 25 mil a Gilberto Limoeiro pela execução. O suspeito de fazer os disparos foi candidato a vereador em Aparecida do Rio Negro, cidade que fica no entorno de Palmas.
Atualmente, Limoeiro responde pelo crime de homicídio em um processo separado.
Recentemente, uma investigação da Polícia Civil revelou que Bruno Teixeira usou um celular institucional da Casa de Prisão Provisória de Palmas pra fazer ligações e enviar mensagens em tom ameaçador para conhecidos. Ele está preso em Palmas desde outubro, após ficar um ano e meio foragido.
O aparelho é disponibilizado pela CPP para que detentos falem com advogados durante a pandemia e não pode ser utilizado para contatar outras pessoas. A defesa dele confirmou o uso irregular do aparelho, mas negou que ele tenha feito ameaças.