O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado nesta quarta-feira (19) terá uma programação especial a partir das 17 horas no Parque Cesamar. A ação visa levar até a população informações sobre a doença, além formas de transmissão, prevenção e tratamento.
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O projeto faz parte da campanha do Outubro Verde e é uma iniciativa da Coordenação de Doenças Infectocontagiosas da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) e da Organização Não Governamental (ONG) Casa A+. Além das orientações sobre prevenção e cuidados necessários, serão distribuídos preservativos para a comunidade e testagem rápida.
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada por uma bactéria. Ela se apresenta em estágios no organismo e a transmissão pode ocorrer de três formas: por meio de uma relação sexual desprotegida, transmissão vertical (da mãe para o feto) e pela transfusão de sangue. Até o início de outubro deste ano, a Capital contabilizou 541 pessoas com sífilis adquirida, 163 casos de sífilis em gestantes e 49 notificações de sífilis congênita.
De acordo com a coordenadora de Doenças Infectocontagiosas da Semus, Alcinéia Ferreira Santos, mesmo o Município ofertando testes rápidos para a população em geral e gestantes no pré-natal e ainda disponibilizar o tratamento, houve um aumento nos casos de sífilis congênita neste ano. “Falta procura da comunidade e atribuímos isso também por ser um período pós pandêmico, em que foi evidenciada uma menor procura às consultas de pré-natal e tratamento da gestante e parceria sexual durante a pandemia, refletindo em um maior número de crianças notificadas com a doença”, explica.
Ainda segundo ela, quanto mais cedo as pessoas descobrirem a doença, maior a probabilidade de cura sem consequências sérias para a saúde. “A sífilis tem cura, mas se não tratada adequadamente, pode gerar graves complicações e até mesmo levar a óbito. Por isso é importante esse trabalho de busca ativa, para diagnosticar e tratar”, finalizou.
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