Uma grávida que buscou atendimento no Hospital Materno Infantil Tia Dedé, em Porto Nacional, denunciou que não havia médicos atendendo neste sábado (17). O problema foi confirmado ao site de notícias G1 por funcionários da unidade. A falta de médicos também foi registrada outras vezes em Porto Nacional no início deste ano.
- Publicidades -
A Secretaria de Estado da Saúde negou falta de médicos na unidade. (Confira a nota no fim desta reportagem)
A paciente, que não terá o nome divulgado, informou que mora em Porto Nacional e está grávida de 37 semanas. Ela relatou que procurou um atendimento de urgência no hospital no início da tarde após sentir fortes dores.
“Ao chegar fui comunicada que não tem médicos de plantão esse final de semana. Ao questionar as recepcionistas, elas me informaram que não tinha médico para cobrir a escala do final de semana, e ainda disseram que teve vez de ficar 12 dias sem ginecologista e obstetra no hospital”, relatou.
Por telefone, alguns servidores confirmaram que a unidade vem enfrentando a falta de médicos obstetras e pediatras há algum tempo. Disseram ainda que a falta do pediatra foi resolvida e um obstetra é esperado para a noite deste sábado.
Sem conseguir atendimento no local, a paciente precisou se deslocar até Palmas, a 60 quilômetros de distância, para ser examinada. “Eu tenho que ir, pois estou com dores e preciso de atendimento. E as pessoas que não tem condições de se locomover a outro local? Se chega alguém em estado crítico?”, questionou.
Outro lado
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) negou a falta de médico e informou que a escala do Hospital Materno Infantil de Porto Nacional está completa neste sábado (17), com todos os serviços funcionamento normalmente, sem prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“A SES reforça que as transferências de pacientes permanecem obedecendo todas as peculiaridades, diretrizes e protocolos assistenciais necessários assegurando o cuidado especializado que cada caso requer”, afirmou.
(Com informações, G1 Tocantins)