2 de maio de 2024 03:51

Saúde

POLÊMICA: Sobrinho de Carlesse desafia médico do áudio sobre Plansaúde a provar cobrança de propina

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POLÊMICA: Sobrinho de Carlesse desafia médico do áudio sobre Plansaúde a provar cobrança de propina

O secretário extraordinário de Parcerias Público Privadas do Tocantins Claudinei Aparecido Quaresemin, acionou na justiça nesta terça-feira, 27, o médico Luciano de Castro Teixeira, do Pronto Atendimento do Hospital Oswaldo Cruz de Palmas, para que ele explique as afirmações feitas por ele, em áudio que vazou nas redes sociais, de que há um esquema de cobrança de propina no Plansaúde.

Comprovar ou se retratar

Na ação protocolada na 3ª Vara Criminal de Palmas por volta das 19 horas, Quaresemin pede que o juiz Rafael Gonçalves notifique o médico para que comprove, em juízo, as alegações do áudio e esclareça o que ele quis dizer quando mencionou que o sobrinho do governador cobra “23% de propina” e “está extorquindo todos os donos de clínicas” e também que “é o mentor e está com envolvidos políticos”.

Na ação, o secretário pede que caso as afirmações sejam infundadas, que o médico faça uma retratação para evitar que seja proposta uma ação penal por calúnia e difamação.

Áudio transcrito

O áudio vazado é transcrito em ata do cartório inclusa na ação e trata de um diálogo entre o médico e o interlocutor Antônio Guimarães, blogueiro na capital e contém várias citações a Claudinei.  A ação destaca em negrito as mais graves contra Quaresemin, entre elas a de que o sobrinho do governador manda e tem um esquema grande por trás. Em outro, que o secretário “está extorquindo todos os donos de clínicas” e que seu papel é entregar o valor que os hospitais têm de pagar, “receber o dinheiro e cobrar”.

Calúnia e difamação

Na interpretação do secretário, as falam lhe atribuem fato calunioso e difamatório porque o acusa de cobrar propina e extorquir clínicas vinculadas ao Plansaúde. Mas, segundo Quaresemin, as frases vagas ditas pelo médico “não deixam claro o que exatamente tenta imputar ao requerente” e por isso a ação para que ele esclareça.  “É necessário aferir a real extensão de tais declarações, pois, alcançando a dimensão aventada pela rede social WhatsApp, configurados estão os crimes de calúnia e difamação, que serão submetidos à persecução penal”.

Ação política

Em outro ponto da ação, o secretário afirma que as mensagens vazadas têm interesses de cunho eleitoreiro para macular a figura de Quaresemim e o governador Mauro Carlesse porque o médico disputou a Câmara federal em 2018 pelo PSDB em coligação adversária ao governador.

Para a defesa do secretário, o médico “ultrapassou a esfera política, ferindo também a honra e a imagem” dele.

 

*Com informações, Jornal do Tocantins.

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