27 de abril de 2024 13:15

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Suspeito de adulterar gasolina em SP, sobrinho de Carlesse é ouvido em Palmas antes de ir para Dubai

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Suspeito de adulterar gasolina em SP, sobrinho de Carlesse é ouvido em Palmas antes de ir para Dubai

Secretário extraordinário de Parcerias Púbicas e Privadas do governo do tio Mauro Carlesse (DEM), o empresário Claudinei Aparecido Quaresemin passou por interrogatório, na condição de réu, com o juiz Luiz Astlfo de Deus Amorim na terça-feira, 24, antes de viajar para a Dubai Investment Week (Semana de Investimento em Dubai, entre 29 de setembro a 3 de outubro).

Quaresemin é acusado em uma ação penal de cometer crime contra a ordem econômica. O processo tramita na 1ª Vara Criminal de Taubaté desde 2011.

Na ação, ele é acusado de adulterar gasolina com solventes em uma distribuidora de sua propriedade e vender cerca de 35 mil litros do produto falsificado para postos de combustíveis da região.

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O flagrante do caso está num inquérito da Polícia Federal de São José dos Campos (SP) que embasa a ação do tribunal paulista, conduzido pelo juiz Antonio Carlos Lombardi de Souza Pinto.

Como o réu jamais havia sido localizado para se defender da acusação, o juiz Lombardi, da justiça paulista, encaminhou várias ordens para interrogatório de Quaresemin pela justiça do Tocantins entre 2017 e 2018.

Somente neste ano o atual secretário extraordinário foi encontrado e compareceu ao interrogatório no dia 24, às 14 horas e 40 minutos.

Na curta audiência, ele se apresentou como empresário, mas disse que estava afastado por estar atuando no serviço público, como secretário, um cargo comissionado e negou todas as acusações lidas pelo juiz a partir da denúncia paulista.

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Quando o juiz lhe perguntou se ele vendia gasolina adulterada ele respondeu: “Não, jamais”.  Também afirmou não se lembrar de detalhes do caso porque já se passou muito tempo.

Para seu advogado, que teve direito de fazer perguntas, disse que sua distribuidora em São Paulo passou por vistorias regulares sem nunca ter sido autuada e disse que o combustível apreendido pela fiscalização federal não sofreu análise no pátio de sua distribuidora. Também afirma que seu papel era abastecer os caminhões dos postos que eram responsáveis por transportar os produtos.

 

*Com informações: Jornal do Tocantins.

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