Na manhã desta segunda-feira (06), a Diretora de Operações da BRK Tocantins, Sandra Lúcia Leal, compareceu ao depoimento na CPI da BRK, na Câmara Municipal de Palmas. O objetivo da reunião era esclarecer questionamentos sobre os serviços prestados pela empresa na capital, incluindo investimentos realizados, operação do sistema e a insatisfação dos usuários.
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O relator da CPI, Vereador Nego (PL), mencionou ter recebido diversas denúncias de moradores sobre casos de poluição ambiental decorrentes das atividades da empresa no tratamento do esgoto e, em resposta, a diretora da BRK afirmou que a companhia trata 80% do esgoto do município, contribuindo significativamente para a preservação do meio ambiente, e ainda negou conhecer qualquer denúncia de crime ambiental cometido pela empresa, reforçando o compromisso da BRK em seguir rigorosamente as normas estabelecidas no contrato.
Durante uma de suas falas, o Vereador Nego destacou a importância das oitivas para a elaboração de um relatório que apresente as informações desejadas pela população de Palmas sobre o preço e a qualidade dos serviços prestados pela BRK e ressaltou uma possível falha por parte do poder executivo municipal, visto que LEI Nº 1471, de 18 de abril de 2007 não tem sido cumprida de forma integral. Por isso, sugeriu a presença da Prefeita Cinthia Ribeiro para prestar esclarecimentos à Comissão sobre esse assunto.
“A CPI da BRK em Palmas continua seu trabalho investigativo, buscando garantir transparência e qualidade nos serviços de tratamento de esgoto da cidade. O indicação para convidar a Prefeita para esclarecimentos adicionais demonstra o compromisso da Comissão em resolver as questões levantadas e atender aos anseios da população local.”
O vereador fez um comparativo sobre discordância no preço cobrado na cidade Palmas em relação à cidade de São José do Rio Preto, uma vez que uma conta de água no valor de R$ 182,00 no município paulista, equivale a mais de R$ 800,00 na nossa capital gastando a mesma quantidade de água. Além disso, mostrou sua indignação ao informa que, enquanto no resto do país o consumidor paga 10m³ na taxa mínima, o palmense paga a partir de 5m³.
Diante disso, o relator de CPI informou que, se necessário for, o relatório final sairá com a orientação para que Palmas seja retirada do subsídio cruzado, e para que também seja retirada a prestação de serviços da empresa, realizando uma nova concessão ou direcionado para o município o controle sobre o saneamento básico.