3 de maio de 2024 01:26

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Corregedor-geral recomenda que policiais civis do TO evitem atos públicos que sejam entendidos como apologia a crimes após invasões em Brasília

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Corregedor-geral recomenda que policiais civis do TO evitem atos públicos que sejam entendidos como apologia a crimes após invasões em Brasília

Na noite deste domingo (8), o corregedor-geral da Segurança Pública do Tocantins, Wanderson Chaves de Queiroz, emitiu uma recomendação aos policiais civis para que eles se se abstenham de atos e comentários públicos que sejam entendidos como apologia a crimes.

A orientação foi encaminhada horas após o ataque de bolsonaristas a Brasília (DF) com invasão ao Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

O objetivo seria evitar que policiais bolsonaristas sejam alvos de futuras investigações da corregedoria.

“Considerando as atuais invasões a prédios públicos em Brasília, na tarde deste domingo (8), relembro a todos que um dos deveres legais dos Policiais Civis do Estado do Tocantins, consoante art. 96, inc. XXIX da Lei 3461/19, consiste no cumprimento das Leis. No mesmo sentido, todos os profissionais Policiais Civis devem manter a compostura e a ética policial, mesmo em comentários em redes sociais. Sendo assim, RECOMENDO que se abstenham de atos e comentários públicos que indiquem possível apologia a crimes, com o objetivo de evitar problemas correicionais futuros”, diz o documento.

O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) afirmou na noite deste domingo (8) que o Tocantins vai se juntar aos demais estados do país na luta pela democracia e colaborar para o restabelecimento e manutenção da ordem pública.

No âmbito do executivo da Prefeitura de Palmas, a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) determinou que se apure a conduta de servidores públicos que participaram dos atos.

Entenda

Bolsonaristas radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, neste domingo (8), após entrar em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras e depredaram os prédios dos três poderes da República até batalhões da polícia retomarem a Esplanada e a Praça dos Três Poderes em Brasília.

Durante a tarde o presidente Lula (PT) decretou intervenção federal na segurança do Distrito Federal. A intervenção está prevista para durar até o dia 31 de janeiro.

Lula deu uma coletiva para falar do decreto em Araraquara, no interior de São Paulo, para onde viajou no início da manhã para ver efeitos das intensas chuvas na cidade. O presidente determinou que o ataque terrorista seja apurado para que se chegue a quem financiou e coordenou os taques.

Resumo

 

  • Bolsonaristas terroristas invadiram e depredaram Palácio do Planalto, Congresso e STF.
  • O movimento golpista que ocorre há semanas em Brasília foi engrossado por dezenas de ônibus que chegaram no fim de semana. Mensagens mostram que atos foram planejados.
  • Apesar disso, a PM do DF mantinha poucos homens no local e não conseguiu frear os terroristas. A polícia foi criticada e acusada de omissão.
  • Obras de arte e móveis foram quebrados no palácio presidencial. O plenário do STF ficou destruído.
  • Lula decretou intervenção federal para assumir a segurança do DF, e o governo pediu a prisão do bolsonarista Anderson Torres, que respondia pela segurança em Brasília.

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