30 de abril de 2024 08:14

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Porta-voz da PM se posiciona sobre morte de agressor em Paraíso e diz que policiais agiram corretamente devido às limitações da equipe; confira

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Porta-voz da PM se posiciona sobre morte de agressor em Paraíso e diz que policiais agiram corretamente devido às limitações da equipe; confira

A Polícia Militar (PM) se posicionou sobre da morte de um homem a tiros, ocorrida após luta corporal com dois agentes em Paraíso do Tocantins, neste último sábado (22). Segundo a PM, não houve erro nas ações dos policiais e devido à estatura do criminoso em comparação com a dos oficiais, a morte seria inevitável.

A ocorrência atendida era de violência doméstica, na qual a Polícia Militar foi acionada para conter um homem de 44 anos que havia descumprido uma medida protetiva e tentado matar a ex-mulher. Os policiais que atenderam ao chamado eram um soldado novato e um mais experiente, e segundo estes agentes, não esperavam a reação agressiva do homem.

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar (PM), Major Marcos Moraes, os militares tentaram contê-lo com cassetete e spray, mas o homem acabou tomando ambos os equipamentos e usando contra os policiais. Um dos militares, aparentemente o mais velho, foi atingido na cabeça pelo próprio cassetete e caiu no chão. A fala foi dita em entrevista ao portal de notícias G1 Tocantins:

“Estamos tratando de uma guarnição, é bom esclarecer isso, de um policial de 50 anos em final de carreira com problema no joelho e outro recém-formado, ainda inexperiente e com uma composição física menor que eu, mais magro que eu. Imagina só esses dois policiais tendo que resolver uma situação de extrema agressividade, com um indivíduo de quase 1,90 m e quase 100 kg de peso”, esclareceu o major sobre as condições da equipe.

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A PM afirmou que não houve erro na ação que terminou na morte do suspeito, apesar de ressaltar que o resultado poderia ter sido diferente se fossem dois policiais experientes na guarnição, mas que as condições físicas se equiparassem com as do suspeito.

A dinâmica dos disparos obedeceu um uso progressivo dessa força. O primeiro disparo foi efetuado pelo policial que estava no chão em luta corporal com o agressor e ele foi na perna […]. O segundo disparo, não havendo resposta efetiva, foi no tórax. Não havendo resposta efetiva, levou outro disparo no tórax efetuado pelo outro policial. Só assim cessou e de imediato foi chamado o socorro”, explicou o major.

Foi utilizado um cassetete e um spray de pimenta, mas o homem tomou os equipamentos dos policiais e utilizou contra eles na agressão. Segundo Moraes: “Não houve falta de preparo. Talvez ali houve um excesso de zelo, inclusive, para se decidir utilizar o equipamento necessário para neutralizar a agressividade do autor”, explicou.

Continuidade

Em depoimento, a ex-mulher do suspeito contou que ele chegou na casa dizendo que acabaria com tudo naquele dia. Afirmava que iria matá-la e depois cometeria suicídio. Chegando ao local, os policiais tentaram abordar o suspeito, que não aceitou. Foi então que o homem começou a brigar com os policiais, com socos e chutes. Ele foi atingido quando estava em cima de um policial tentando tomar a arma dele.

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O porta-voz da PM reforçou que ordem policial deve ser obedecida em qualquer situação e que os militares precisam evitar ao máximo o contato físico com a pessoa abordada. “A arma mais poderosa da Polícia é a palavra. A ordem policial deve ser obedecida irrestritamente em qualquer situação. Todo indivíduo abordado deve de imediato obedecer a ordem policial. E isso não acontecendo, a gente tem que agir de forma mais enérgica, buscar os meios necessários para cessar a agressividade do autor”, alertou.

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