De acordo com informações divulgadas pela PF, foi descoberto um “detalhado planejamento operacional” chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como data marcada o dia 15 de dezembro de 2022 para a execução de ações que incluíam o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. O plano também envolvia a captura e a possível execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que a Polícia Federal identificou como sendo Alexandre de Moraes.
A autorização para as prisões e buscas partiu do próprio ministro Moraes, e até a manhã de terça-feira, cinco pessoas haviam sido presas, incluindo quatro militares do Exército de uma unidade de forças especiais, os “kids pretos”, e um policial federal. Os presos são o general de brigada Mario Fernandes (reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
Exército se manifestou
Os mandados foram cumpridos em diferentes regiões, incluindo Goiânia e Rio de Janeiro. O Exército, em nota, confirmou que está colaborando com as investigações e fornecendo apoio aos militares detidos e suas famílias.
A operação “Contragolpe” está vinculada a um inquérito que apura a sequência de eventos e atos antidemocráticos observados durante o processo eleitoral de 2022, esperando-se que seja finalizado ainda este ano.