12 de maio de 2024 03:15

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Operação Jogo Limpo: 10 pessoas são indiciadas por participação em desvio de recursos na Fundesportes, em Palmas

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Operação Jogo Limpo: 10 pessoas são indiciadas por participação em desvio de recursos na Fundesportes, em Palmas

A Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (Decor), por meio do delegado de Polícia Rodrigo Saud Anturiano, concluiu o 1º Inquérito Policial da Operação Jogo Limpo, que apura um esquema criminoso de desvios de recursos públicos no âmbito da Prefeitura de Palmas, especificamente na Fundação Municipal de Esporte e Lazer de Palmas (Fundesportes) e na Secretaria de Governo e Relações Institucionais de Palmas (Segri/Segov).

As investigações apontam que o desvio de recursos se aproxima de R$ 8 milhões e que entidades sem fins lucrativos eram utilizadas com a finalidade de promover eventos esportivos e culturais de forma fraudulenta, através de convênios firmados no ano de 2014.

Foram duas operações ostensivas deflagradas, até o momento, resultando em 50 prisões temporárias e 64 buscas e apreensões. As cautelares tiveram como alvos empresários, políticos e diretores de entidades do terceiro setor.

Este 1º Inquérito Policial individualizou as condutas relativas aos desvios de recursos públicos relacionados ao convênio 024/2014, firmado entre a Secretaria de Governo e Relações Institucionais de Palmas  e a Associação dos Moradores do Bairro Santa fé I (Assofé), no valor de R$ 215 mil, cujo o objetivo era a realização do Torneio integração Palmas. Foram indiciadas 10 pessoas pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, dentre empresários, políticos, operadores do esquema e pessoas interpostas utilizadas para ocultação de valores.

Diante da conclusão do inquérito, a Polícia Civil reforça à sociedade tocantinense o seu compromisso com a repressão da corrupção em todos os âmbitos da administração pública.

O Jornal Sou de Palmas entrou em contato com a Polícia Civil do Estado do Tocantins solicitando os nomes dos indiciados e em nota, a instituição informou que não divulga nomes e nem iniciais de investigados ”em observância ao princípio constitucional da presunção de inocência”.

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