16 de maio de 2024 14:30

Plantão Policial

Operação da PC cumpre mandados em cinco presídios do Tocantins

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Operação da PC cumpre mandados em cinco presídios do Tocantins

Policiais civis fazem revistas dentro de cinco presídios do Tocantins na manhã desta quinta-feira (19) para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão. O objetivo da operação é combater a ação de facções criminosas dentro das unidades prisionais e prender suspeitos de assassinar e decapitar dois detentos em 2015. A ação acontece em Palmas, Miracema do Tocantins, Gurupi, Cariri e Araguaína.

A operação é da Divisão Especializada na Repressão ao Crime Organizado (DEIC) e foi chamada de Caedes. O nome remete às palavras de homicídio assassinato, massacre. Os policiais buscam cumprir oito mandados de prisão e sete de busca e apreensão.

Um dos objetivos da ação é desvendar homicídios e prender suspeitos de participar dos assassinatos de dois detentos do Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins, no sul do estado. O duplo homicídio teve requintes de crueldade e a motivação do crime seria uma retaliação na morte de um líder de um grupo criminoso rival.

Os homicídios aconteceram em abril de 2015. As vítimas foram identificadas como Alessandro Rodrigues de Castro, de 24 anos, que cumpria pena por roubo e corrupção de menores, e Vinícius Dias da Silva, 30 anos, preso por furtos, roubos e tráfico de drogas.

Na época, os dois detentos foram encontrados mortos e decapitados na cela do pavilhão 3 da unidade prisional. Eles tinham sido transferidos ao presídio um dia antes de serem mortos.

As investigações apontam que o motivo das execuções seria vingança do homicídio do ‘Rei do Crime’, registrado em 2013 em Palmas. A vítima seria integrante de uma facção rival.

O delegado Eduardo de Menezes, responsável pelas investigações, informou que escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostraram que um homem com as iniciais A. L detalhava o homicídio do ‘Rei do Crime’. Ele dizia que os dois homens decapitados tinham cometido o crime “como forma de ascensão à facção criminosa rival”.

O delegado acredita que a briga entre facções ganhou força com a morte dos dois detentos.“Foi após a execução do ‘Rei do Crime’ que houve uma total dissidência entre as facções, resultando nos homicídios de integrantes de facções ora de um lado, ora de outro”, comentou o delegado.

 

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