A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 1ª Delegacia de Palmas, elucidou, na tarde desta terça-feira, 27, um crime de furto, mediante abuso de confiança cometido por ex-funcionário, o qual foi indiciado pela prática dos crimes de furto qualificado.
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Conforme o delegado-chefe da 1ª DP, Gustavo Henrique da Silva Andrade, as investigações tiveram início logo depois que um casal de médicos registrou ocorrência informando que houve transferências bancárias desconhecidas da conta da clínica que possuem, em valor aproximado de R$ 9 mil. “Durante o depoimento, as vítimas suspeitavam de atuação criminosa de algum hacker”, ressaltou a autoridade policial.
Durante as investigações, apurou-se que os médicos promoveram uma confraternização de Natal na tarde do último dia 25, na residência em que moram e convidaram alguns amigos, incluindo um ex-funcionário, que já trabalhou na clínica, pediu desligamento, mas continuou amigo dos médicos.
“As investigações da Polícia Civil apontaram que, para a surpresa de todos, foi constatado que o amigo e ex-funcionário, aproveitando-se dessa relação de confiança, na tarde do dia de Natal, pegou o celular da médica escondido e realizou transações bancárias de cerca de R$ 9 mil para conta de terceiros”, explicou o delegado Gustavo.
Por meio das investigações realizadas pela equipe da 1ª DP também foi constatado que as transferências foram feitas com objetivo de aquisição de aparelho celular de última geração.
De posse de imagens, comprovantes bancários e testemunhas, os investigadores localizaram, o suspeito de 20 anos, na posse do celular adquirido com dinheiro desviado, objeto este que fora apreendido para materialização do crime e ressarcimento posterior à vítima.
Interrogado, o indivíduo confessou a autoria do furto com uso indevido do aplicativo de celular da médica. Ainda na oportunidade, descobriu-se também o uso indevido do cartão de crédito do médico, para compra de passagem aérea e hospedagem na cidade do Rio de Janeiro, onde o autor iria passar festividades de fim de ano, em compras que ultrapassam R$ 5 mil.
Elucidado o crime, o investigado será indiciado por furto qualificado por abuso de confiança e, se condenado, poderá pegar uma pena que pode chegar aos quatro anos de prisão, além de multa. Ao falar sobre o caso, o delegado Gustavo Henrique fez um alerta a toda a população, no sentido de evitar dissabores como o experimentado pelas vítimas.
“É muito importante que as pessoas mantenham sempre uma vigilância rígida em seus aparelhos celulares, cartões bancários e não descuidem desses bens, não os deixem em qualquer local, nem compartilhe sua senha ou as salve em local de fácil acesso a fim de evitar que pessoas mal intencionadas se apoderem desses dispositivos e pratiquem atos criminosos. Sobretudo nesse período de festas de fim de ano, os cidadãos devem redobrar os cuidados para que não passem por episódios desagradáveis como esse”, ressaltou o delegado Gustavo Henrique.