Nesta sexta-feira (14) a Polícia Militar (PM) completa 5 dias de perseguição aos criminosos que atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso, e fugiram para a zona rural do Tocantins. Na quinta-feira (13), a força-tarefa foi reforçada com mais duas aeronaves e 14 militares especialistas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar de Minas Gerais.
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A operação é coordenada pela Polícia Militar do Tocantins e também conta com equipes da Polícia Civil do estado, Polícia Federal e as polícias do Mato Grosso, Goiás e Pará. A ação já contava com helicópteros da PM de MT, GO e também de Minas Gerais.
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A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso, fazendo parte de uma quadrilha do “novo cangaço”, fortemente armada. Eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e tentaram assaltar a empresa de valores Brinks. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
Os suspeitos entraram no Tocantins em barcos, pelos rios Araguaia e Javaés, após tentarem assaltar uma transportadora de valores em Confresa no domingo (9). Na zona rural de Pium, fizeram uma família refém, roubaram veículos e entraram em confronto com policiais.
Resultados do trabalho da PM
Até quinta-feira (13), dois suspeitos foram mortos e um foi preso. Eles já foram identificados como Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
As equipes estão dispostas em locais estratégicos e realizam o cerco na zona rural de Pium e região. Segundo a PM, as buscas também ocorrem pelo solo e pela água.
O grupo de criminosos está na região da Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, cercada pelos rios Araguaia e Javaés, e localizada no estado do Tocantins. A ilha está subdividida entre os municípios de Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pium.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram o momento em que os militares de Minas embarcaram rumo ao Tocantins e o pouso do segundo helicóptero enviado, no batalhão da PM em Gurupi. Os reforços já se juntaram às buscas.
Uma base foi montada na sede da fazenda Agrojan para a operação, que conta com forças policiais de quatro estados brasileiros. Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização criminosa.