O bloqueio na Ponte sobre o lago, entre Palmas e Luzimangues, na TO-080, foi finalmente liberado na madrugada desta quinta-feira, (3) após as forças de segurança realizarem uma operação para dispersar os manifestantes. Os protestos acontecem desde segunda-feira, 31, por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado das eleições.
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No local referido, o tráfego estava prejudicando inúmeros estudantes e trabalhadores. Na manhã de hoje, o trânsito já deve seguir normalmente.
A ação de desbloqueio ocorreu por volta de 2h e contou com cerca de 180 policiais da PM, além do GOTE da Policia Civil, Corpo de Bombeiro e Guarda Municipal de Palmas participaram da ação.
A PM informou que na tarde de quarta-feira (2) havia feito um acordo e os manifestantes concordaram em ficar às margens da rodovia, mas minutos depois homens descumpriram e obstruíram a via novamente.
“Diante dessa situação, o comando da PM, enviou a tropa de choque e reforço e seguindo todos os protocolos de gerenciamento de crise retirou os manifestantes e desfez três bloqueios que haviam no perímetro da Garagem Central até o Trevo de Barrolândia”, informou a PM em nota.
As vias na entrada de Palmas e em mais dois pontos foram totalmente liberadas. Os pneus, manilhas e materiais utilizados para bloqueio foram retirados por caminhões da Prefeitura de Palmas.
Os bloqueios
Os atos são organizados por apoiadores de Bolsonaro, que não concordam com o resultado das urnas. Em quase todos os manifestantes empilharam e atearam fogo em pneus.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal, por volta de meia noite não havia nenhuma interdição em rodovias federais no Tocantins.
A Justiça Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) determinaram a liberação das estradas. As polícias afirmam que estão negociaram a liberação das vias. A PM não descartou o uso da força para liberar as rodovias tomadas por manifestantes no Tocantins.
Ao longo dos três dias os bloqueios atrapalharam trabalhadores, causaram transtornos e até acidentes de trânsito. Em Araguaína, nove pessoas ficam feridas após um ônibus bater em um caminhão que fazia parte de protesto de bolsonaristas.
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