Palmas – Dando continuidade à estratégia de combate à leishmaniose visceral canina, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) de Palmas, por meio da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), promoveu uma ação de encoleiramento de cães na quadra Arno 32 (305 Norte) nesta terça-feira, 20.
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Próximas etapas da ação
Após concluir a primeira fase do mutirão nos setores Jardim Taquari e Jardim Aeroporto, com mais de 1400 animais encoleirados, o foco agora é a região Norte da Capital. A estimativa é encoleirar aproximadamente 1833 animais em toda a região, além de realizar atividades educativas em escolas locais e no Centro de Referência em Assistência Social (Cras). As próximas quadras a receberem a ação serão a Arno 33 (307 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte), e Arno 43 (407 Norte).
Para o técnico em refrigeração, Marlon Mota Silva, tutor da Luna, de 10 meses, a visita dos agentes em sua residência foi de grande importância. “Ainda não havíamos colocado nela a coleira contra a leishmaniose, mas a visita dos agentes hoje, na nossa quadra, foi extremamente valiosa. Agora, ela estará protegida”, afirmou.
Já a professora Vera Lucia Alves da Rocha, tutora da Susy, de 11 anos, ficou sabendo da ação por meio de uma colega. “Fiquei muito contente com essa iniciativa, pois a coleira tem um custo elevado, e é muito bom saber que eles vêm até nós. Não precisamos nos deslocar, o que torna o controle contra o calazar mais acessível e eficaz”, ressaltou.
Detalhes sobre a coleira e a importância do controle
A Semus destaca que, para o animal ser encoleirado, é necessário que os tutores apresentem obrigatoriamente comprovante de endereço atualizado. As coleiras só podem ser colocadas em cães com mais de três meses de idade na área especificada, e precisam ser substituídas a cada 6 meses.
Durante o processo de encoleiramento, também será realizada a coleta de sangue do animal para o teste de diagnóstico da leishmaniose visceral. Os tutores devem garantir que as coleiras não sejam perdidas antes da próxima troca, que ocorrerá daqui seis meses. A redução da prevalência da doença é observada após o uso contínuo dessa estratégia por dois anos, equivalente a quatro ciclos de trocas das coleiras.