Palmas
Projeto Soletrando incrementa ensino da Língua Portuguesa em escola da rede municipal de Palmas
Com o objetivo de sanar as deficiências ortográficas na Língua Portuguesa, uma iniciativa de três professoras tem apresentado resultados animadores com os alunos da Escola Municipal Eurídice Ferreira de Melo. O ‘Projeto Soletrando’, implementado pelas professoras Alene Prima da Costa, Valquíria Bomfim da Silva e Gessyka Shiara Santos Marques, vem estimulando o conhecimento da matéria por meio de uma saudável competição, incentivando a leitura, a pesquisa e o consequente aprendizado, que foi apresentado na manhã desta terça, 26, com a final da disputa realizada no auditório da unidade escolar.
Partindo do princípio de que a escrita está em toda parte, o projeto utiliza livros, placas, outdoors e embalagens para servir de material para leitura, interpretação e exercício da escrita ortograficamente correta. Além de apresentar as regras da língua, o projeto também pretende preparar os alunos para a vida em uma sociedade diversificada, por meio de atividades lúdicas que estimulem o uso correto das palavras.
O projeto também contribui para que o aluno possa inferir o sentido de uma palavra ou expressão para a compreensão de um texto, entre os vários significados possíveis que a palavra tenha fora de contexto. Os resultados já perceptíveis apontam para a ampliação do vocabulário, a melhora na escrita e o desenvolvimento da oralidade entre os participantes.
A iniciativa consiste na seleção de palavras dos conteúdos trabalhados pelos professores entregues aos alunos. Após o estudo individual, houve uma eliminatória, que selecionou um aluno por turma para a final.
A vencedora deste primeiro Soletrando foi Clara Ramos, da turma 62.02. Tanto a estudante quanto os professores receberam um kit escolar com mochila, estojo, jogo com 14 canetas, marca texto, grafite e borracha.
Luana de Deus, aluna do 6º ano, foi uma das finalistas. Ela define a participação no projeto como uma oportunidade valiosa de aprender palavras novas e difíceis, mas também para controlar o nervosismo em um evento com a participação dos alunos das demais salas. “É um grande incentivo ao aprendizado”, resumiu a estudante.
Experiência
Uma das idealizadoras do projeto, a professora Alene considera que trabalhar o Soletrando na escola foi uma experiência fantástica. “Possibilitou que os alunos ampliassem seus conhecimentos, melhorassem a escrita e ampliassem o vocabulário. Eles se envolveram, participaram, disputaram e, consequentemente, aprenderam”, considerou.
A diretora da escola, Cícera Ribeiro Ferreira Mota Soares ressalta que o projeto só trouxe aspectos positivos, ao conscientizar a importância da escrita correta. “É um meio de ampliar o conhecimento, facilitar a comunicação e desenvolver habilidades de leitura e escrita, além de promover a interação entre alunos. Por se tratar de uma competição, eles também convivem com o ganhar e o perder, inerentes ao contexto da vida”, destacou.
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