A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) alerta aos pais e responsáveis por crianças menores de 10 anos de idade sobre ocorrências mais frequentes nas Unidades de Saúde da Capital da doença conhecida como síndrome mão–pé–boca, mais comum em bebês. A patologia é caracterizada por febre, lesões na boca e erupções cutâneas (bolhas na pele). Especialistas da área de saúde informam que são alguns sintomas iniciais da doença: febre, falta de apetite, mal-estar e com frequência dor de garganta.
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Conforme a equipe técnica do Centro de Informações Estratégica de Vigilância em Saúde (Cievs) de Palmas, ainda existe desconhecimento por parte da população sobre essa doença, e muitas dúvidas aparecem quando os casos de crianças com os sintomas começam a surgir, principalmente no meio escolar.
Para facilitar o reconhecimento da doença, seu tratamento, a prevenção e medidas de controle no ambiente escolar, a Semus reforça algumas orientações importantes:
A doença
É uma infecção enteroviral (vírus presente no intestino) contagiosa, causada pelo vírus Coxsackie, pertencente à família dos enterovírus, que habitam normalmente o nosso sistema digestivo. Esse tipo de vírus também pode causar as estomatites (aftas que aparecem na mucosa oral).
De que forma é transmitida
A transmissão ocorre através da via oral, ou seja, pelo contato entre as pessoas, com a saliva, através de gotículas presentes no espirro e tosse, contato com fezes ou outras secreções (inclusive o líquido das bolhas) contaminadas, ou indiretamente por alimentos ou objetos contaminados.
A maioria dos casos acontece no verão, porém alguns casos podem ocorrer em períodos frios, pois o vírus Coxsackie possui grande capacidade de mutação e é capaz de se adaptar a diferentes situações. Mesmo após a recuperação, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.
Formas de transmissão
Se a criança aspirar ar contaminado com o vírus quando uma pessoa infectada espirrar ou tossir.
Tocar as fezes de uma criança contaminada (por exemplo na troca de fralda).
Tocar no nariz (muco), garganta (escarro), de uma pessoa com o vírus e depois tocar nos próprios olhos, nariz, boca.
Tocar em objetos como brinquedos, maçanetas, mobiliário entre outros contaminados com vírus.
Alerta
A Semus alerta que ainda não existe vacina para este tipo de doença, por isso medidas de prevenção, principalmente de higiene pessoal, higiene no manuseio e preparo de alimentos e com objetos de uso comum entre as crianças são indispensáveis no controle da doença.
Na ocorrência de casos de síndrome de mão–pé–boca, todos os sintomáticos devem procurar atendimento médico.