Até que ponto vai a ignorância do ser humano? Recentemente, o vídeo de um homem criticando, pelos motivos errados, a implantação de vagas de estacionamento para pessoas neurodiversas no Palmas Shopping repercutiu entre os internautas da Capital. (Veja vídeo no final da matéria)
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Na gravação, o homem afirma que as vagas prioritárias seriam para uso exclusivo de pessoas LGBTQIAP+ – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Transgêneros, Travestis, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexualidade e demais identidades de gênero.
‘’Palmas Shopping ao vivo já tem a vaga para pessoas neurodiversas, quer dizer pode ser gay, lésbica, sapatão, a des…[palavrão] que tiver aqui em Palmas. Já está aqui em Palmas viu?!’’, disse o indivíduo.
Entretanto, mais uma vez, Palmas foi vítima de uma fake news, pois o benefício da exclusividade da vaga não tem nada a ver com orientações sexuais, e sim, para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Pessoas neurodiversas
A neurodiversidade é um conceito que procura trazer um novo entendimento sobre condições como autismo, TDAH e dislexia.
O termo surgiu no final dos anos 1990. Ele foi cunhado pela primeira vez por Judy Singer, socióloga australiana que também está no espectro do autismo.
A pesquisadora utilizou o termo neurodiversidade para descrever condições como TDAH, autismo e dislexia. A objetivo de Singer era mudar o foco do discurso sobre essas condições, partindo de um pressuposto de que seriam uma “conexão neurológica” atípica (ou neurodivergente) e não uma doença a ser tratada ou curada.
VEJA VÍDEO: