O segundo julgamento do acusado de matar o taxista Alan Kardec de Oliveira na frente da própria casa em Palmas, em janeiro de 2015, deve começar nesta segunda-feira (21).
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No primeiro Júri Popular, realizado em outubro de 2019, o réu Cléber Venâncio acabou sendo inocentado pelos jurados. Mas o Ministério Público Estadual recorreu e a sentença foi cassada pela 2ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. Com isso foi determinado que o réu fosse submetido a um novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
O julgamento está marcado para acontecer no fórum de Palmas. O Tribunal do Júri é formado por sete jurados, que compõem o conselho de sentença e que irão definir se o acusado é culpado ou inocente pelo homicídio.
O crime aconteceu em janeiro de 2015, no centro de Palmas, e a suspeita é que a vítima foi pega em uma emboscada.
O taxista foi morto com cinco tiros na frente da própria casa, por volta de 10h, no momento em que trocava um pneu do carro. Alan Kardec era um dos taxistas mais antigos de Palmas e tinha uma frota de carros. O filho dele, que tinha 8 anos na época, testemunhou o assassinato.
Na época, o delegado de homicídios disse que Cléber Venâncio seria um pistoleiro e teria cometido o crime a mando de um terceiro.
A realização do júri popular foi determinada ainda em 2016, quando o juiz Gil de Araújo Corrêa, da 1ª Vara Criminal de Palmas, afirmou em decisão que havia indícios suficientes de que o réu planejou uma emboscada para o taxista.
“Vislumbro elementos que apontam que os autores do delito provocaram uma emboscada à vítima, aparentemente murchando o pneu dianteiro de seu veículo, forçando-a promover a troca e assim executá-la”, afirmou o juiz na época.
O acusado foi preso porque uma das testemunhas do assassinato, que não teve a identidade divulgada, informou que seguiu o suspeito até a casa dele após presenciar os disparos. A versão da testemunha foi confirmada por meio de vídeos feitos pelas câmeras de segurança da região.