Há 6 anos, outro dono de posto de combustível no Tocantins morria vítima de emboscada; relembre o caso

O assassinato violento do empresário Nilton Alcântara, na noite desta terça-feira (25), abalou grande parte da população de Palmas. Em meio ao sentimento de luto e preocupação, internautas acabaram relembrando um antigo caso: a morte do também dono de uma rede de postos de combustíveis, Wenceslau Leobas, em Porto Nacional.

Faltando apenas três dias para completar 6 anos do atentado que acarretou na morte Wenceslau Leobas, outro crime do mesmo caráter volta a ocorrer no Tocantins.

Ao recapitular o caso, a população da Capital começou a questionar se os motivos que teriam levado a morte de Nilton, seriam os mesmos da de Leobas. Segundo o Ministério Público, o crime teria acontecido porque Leobas não aceitou participar de um cartel para alinhar o preço dos combustíveis vendidos.

Wenceslau Leobas morreu aos 77 anos, no dia 14 de fevereiro após ficar 17 dias internado. Ele foi baleado em Porto Nacional no dia 28 de janeiro de 2016, no momento em que saía de casa para trabalhar.

No mesmo dia da tentativa de homicídio, dois suspeitos foram presos. A polícia disse que um deles chegou a confessar a participação no crime.

Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, mas José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) na manhã do dia 3 de março de 2018. Alan foi condenado a 16 anos de prisão.

No mês de junho de 2017, o juiz aceitou a denúncia contra Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda. Ele é acusado de ser o mandante do crime. Os juízes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins decidiram levar o empresário a júri popular.