Segue até o dia 31, a exposição e apresentação dos trabalhos elaborados pelos alunos da rede municipal de ensino que compõem a mostra científica das Feiras Científicas Escolares, que começou na manhã desta terça-feira, 29. A exposição dos projetos acontece nas escolas municipais e marca a primeira etapa da Feira de Empreendedorismo, Ciência, Inovação e Tecnologia de Palmas (Fecit 2023).
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A programação acontece em todas as unidades educacionais da Capital, com apresentações nos dois turnos, contando com trabalhos elaborados pelos alunos nas categorias Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e EJA. Para conferir a programação acesse aqui.
Após a exposição desses projetos científicos para a comunidade escolar é que são escolhidos os trabalhos que serão expostos na mostra científica da Fecit 2023, que será realizada no período de 13 a 17 de novembro, em Palmas.
Na Escola Municipal Maria Júlia Amorim, localizada no Aureny III, a movimentação em torno dos estandes era intensa. Durante toda a manhã os alunos se revezavam na apresentação de diversos projetos abordando temáticas como: autismo, reaproveitamento do óleo de cozinha, energia solar, ecofossa, carro elétrico, energia estática, dentre outros.
Elaborado pelas alunas do 8º ano, Cinthia Alves, Raickma Ribeiro e Marcela da Costa, sob a orientação da professora Ceiça Moura, o projeto “Autismo na Escola: um jeito diferente de aprender” trouxe para a mostra a temática da conscientização e inclusão, mostrando que os autistas têm uma forma diferente de aprender. “Apresentamos o tema autismo para trazer mais conscientização para dentro da escola e mostrar que mesmo nas diferenças todos merecem o mesmo tratamento e respeito. Nosso objetivo também é mostrar que na Feira de Ciências podemos abordar sobre outros temas que não seja somente energia, sistema solar ou meio ambiente”, destacaram.
Para a professora Ceiça Moura, mãe de uma menina com TDAH e autismo, o tema escolhido pelas alunas aborda uma temática muito importante. “A ideia do projeto das meninas é levar conhecimento sobre o autismo, um conhecimento que faz toda a diferença. Mostrar que devemos incluir essas crianças dentro das escolas e que podemos interagir com elas respeitando suas limitações, provando que nas diferenças somos todos iguais”, afirmou.
O tema da sustentabilidade foi o mote principal dos projetos científicos elaborados pelos alunos da Escola Jorge Amado. Temas como biodiesel, lixo eletrônico, reciclagem, uso racional da água e uso de plantas para o consumo foram alguns dos projetos apresentados.
Um desses projetos, o ‘Moringa Oleifera’, apresentado pelos alunos do 6º ano, mostra como a planta pode ser utilizada de diversas formas, tanto para consumo alimentar, quanto de forma medicinal.