Dias após ter seu parto realizado no hospital e maternidade Dona Regina, em Palmas, Rosiane Silva, de 27 anos, é internada com infecção no corte da cesariana. Segundo a irmã da paciente, no dia em que a cirurgia foi feita, os médios haviam informado que o hospital estava sem linha cirúrgica e que os pontos teriam que ser fechados de outra forma, improvisados. A família da jovem não se conforma com todo o descaso e negligência cometido.
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A paciente retornou na madrugada desta segunda-feira (5) sentindo fortes dores. Ao chegar no local os médicos teriam então reaberto o corte e constatado a infecção. A família encontrou então um novo transtorno, porque o hospital estaria sem parte dos medicamentos necessários para tratar o problema. Rosivane diz que a irmã recebeu apenas um antibiótico e que foi orientada a comprar na rede privada carvão ativado com prata, que pode ser usado no tratamento.
Até o final da tarde de terça-feira (6) o corte de Rosiane continuava completamente aberto e a família foi informada de que para fechar será necessário tratar primeiro a infecção.
Segundo a família, desde o pré-natal estava previsto que o parto seria uma cesárea porque o bebê de Rosiane é um pouco maior do que a média dos recém-nascidos. A criança foi levada para a casa da avó enquanto a mãe segue internada e o pai da menina precisa ir até o hospital todos os dias para pegar o leito para amamentação.
Ainda segundo Rosivane, há outra paciente no mesmo quarto de Rosiane internada após sofrer com uma situação semelhante.
O que diz a SES
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a paciente citada teve uma abertura espontânea dos pontos cirúrgicos. e que o ferimento ainda não pode ser fechado. A SES disse que a equipe médica avalia o momento adequado para a ressutura. Segundo a Secretaria, no momento, a paciente está sendo acompanhada pela equipe multiprofissional da unidade hospitalar, e que faz tratamento com o uso de antibióticos e curativos.
A secretaria confirmou que houve ‘ausência pontual’ de materiais. Segundo a SES, a substituição foi feita rapidamente e não interferiu nos procedimentos cirúrgicos que estavam agendados. A avaliação da secretaria é de que ‘não houve prejuízo ao resultado final das demandas’.