Hoje, 05 de maio, é comemorado o Dia do Líder Comunitário, segmento que possui grande representação nas comunidades de Palmas. Esta data visa homenagear a pessoa responsável por ser o “porta-voz do povo” perante ao Poder Público.
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A figura do líder comunitário deve estar sempre a par das necessidades reais do local que representa, ouvindo a todos de modo igualitário e sem preconceitos. E na Capital tocantinense não faltam pessoas que se dedicam a esse trabalho.
Em conversa com o Jornal Sou de Palmas, o pastor e líder do setor Taquari, Noé Silva, falou sobre a importância de ter esses representantes nas comunidades, pois nem sempre o Poder Público consegue estar a par de todas as demandas da cidade, e ter alguém para encaminhar esses pedidos auxilia em todo o processo.
”O maior mandato é o do líder comunitário, pois é ele que está ali olhando, vendo as dificuldades de perto. É o que tem contato direto com as pessoas, é o que realmente sabe. Posso dizer que quem sabe dos problemas da cidade é aquele que convive em meio a esses problemas”, destacou o pastor.
Para Silva, os governantes deveriam utilizar os líderes comunitários como ”matéria-prima”, para desenvolverem soluções dos questionamentos levantados pela população, pois, segundo ele, ”quem convive com o problema é o primeiro a pensar em algo para solucioná-lo”.
Conheça Noé Silva
Morador de Palmas há cerca de 29 anos, Noé tem no sangue os traços de um líder comunitário. Seu pai também fazia parte desse segmento e foi quem o influenciou a dedicar parte de sua vida para ajudar as pessoas que vivem ao seu redor.
”Fui crescendo nesse âmbito de projetos sociais e fui gostando de estar sempre entre pessoas e fazer parte do movimentos, isso fez com que eu quisesse me tornar pastor de igreja”, disse o Líder.
Com apenas 17 anos, Noé Silva dirigiu sua primeira igreja, um dos mais jovens na área. Atualmente, ele atua e é coordenador da Assembleia de Deus Ministério da Fé, em Palmas.
Como pastor e líder comunitário, Noé realiza diversos eventos e ações sociais no setor Taquari, na região sul da Capital. Para ele, a igreja é uma das melhores amigas das políticas públicas.
”O Líder, tanto religioso quanto comunitário, faz o papel de psicólogo, dando conselhos, de assistência social com a entrega de cestas básicas, fazendo ponte entre as pessoas. Não temo como correr dessa área”, destacou Silva.