3 de maio de 2024 14:21

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Mãe ‘persegue’ carteiro por 7 km para pegar presente de Natal do filho; caso aconteceu no Acre

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O que você seria capaz de fazer para que seu filho não ficasse sem o presente neste Natal? A biomédica Andrezza Holanda se envolveu em uma corrida eletrizante, digna de roteiro de filme, para resgatar o presente do filho, de 9 anos.

Andrezza conta que dormia na manhã desta terça-feira (24), véspera de Natal, quando o carteiro passou na casa dela, no Conjunto Universitário I, em Rio Branco, para entregar a encomenda.

Quando acordou, a biomédica viu o papel da notificação que o carteiro deixou no portão. O presente, um mini drone, foi enviado pelo pai do garoto, que mora em Tabatinga (AM), com a recomendação de ser entregue no Natal. Foi aí que Andrezza entrou no carro e acelerou em busca do carteiro e do pacote.

Perseguição

Andrezza saiu do Conjunto Universitário I em busca do carteiro até o final do Universitário III. Depois, ela ainda teve que entrar na rodovia BR-364 até o Residencial Ipê, outro bairro da capital acreana. Todo o percurso tem uma distância de aproximadamente 7 quilômetros.

“Peguei meu carro e fui até o Conjunto Universitário III e não estava achando o carteiro. Parei e vi que o carteiro estava saindo de uma rua, então, comecei a buzinar e gritar e ele nem olhou. Ele saiu da casa e eu resolvi segui-lo”, relembrou.

Do Conjunto Universitário III, ela continuou seguindo o carro dos Correios dirigido pelo carteiro até o início do conjunto novamente.

A biomédica, disse que mesmo fazendo sinais e gritando o carteiro não percebia. Ao chegar em um semáforo, a biomédica parou dois carros atrás do carteiro e sinalizou novamente para ele.

“Pensei: ‘Jesus, ele vai levar o presente para o depósito, não pode’. Fiquei com medo. Segui ele pela BR-364, o sinal abriu e o carteiro deu a seta para entrar no Residencial Ipê, aí imaginei que ia conseguir alcançá-lo. Fui na entrada do Ipê todinha tentando ultrapassar ele, mas não conseguia. Ele entrou no residencial e tive que descer do carro para falar com o porteiro do residencial”, contou.

‘Comecei a chorar como uma louca’

Já desesperada, achando que não poderia entrar no residencial e perder o motorista de vista, Andrezza disse que desceu do carro chorando emocionada. Ela explicou a história para o porteiro do residencial, que a deixou entrar em busca do carteiro.

“Encontrei ele em uma rua, saí seguindo de novo até parar, quando parou, desci do carro e já comecei a chorar como uma louca. Entreguei o papel para ele, perguntei se tinha sido ele que tinha ido deixar uma encomenda na minha casa e disse: ‘calma, senhora’. Confirmou que tinha sido ele, falei que precisava do presente. Estava em desespero”, acrescentou.

A aventura de Andrezza acabou com final feliz. Após conversar com o carteiro e explicar a situação, o homem pegou o pacote, entregou o comprovante para a mãe e ela voltou para casa com o presente do filho.

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