Um tumulto foi registrado em vídeos dentro de uma unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Abaetetuba, no nordeste do Pará. Familiares de uma bebê questionaram a equipe médica sobre a morte a criança, que segundo eles teria se movido e até chorado dentro do caixão durante velório. A Prefeitura disse que a unidade realizou todo o protocolo para que o óbito fosse confirmado, antes da liberação do corpo para a família.
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A morte da criança foi atestada na manhã de segunda-feira (4) no Hospital Regional Santa Rosa. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), responsável pela unidade, disse “que o Hospital Regional do Baixo Tocantins confirmou o óbito do bebê”.
À tarde, familiares tinham iniciado os ritos para o velório e em seguida, para o enterro, que seria na manhã desta terça (5). Antes, resolveram levar a criança, ainda dentro do caixão, para a UPA, onde fizeram um protesto. Vídeos com o registro do momento circulam pelas redes sociais.
Nas imagens, os parentes dizem que a criança estava viva no momento do velório e que, ao chegar na UPA, ainda havia uma lágrima no rosto da bebê, o que ainda não foi confirmado por órgãos oficiais.
VÍDEO
Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Abaetetuba. O caso deve ser investigado sob sigilo. A Polícia Civil disse que solicitou perícias à Polícia Científica.
Em nota, a Prefeitura informou que não havia “dúvida” sobre a condição da criança antes da liberação do corpo:
“Lamentamos profundamente a perda da família e afirmamos que foram empreendidos todos os esforços no sentido de salvar a vida da paciente, bem como, foi realizado todo o protocolo para que o óbito fosse atestado, não restando dúvida sobre a condição, posteriormente confirmada pela equipe do Hospital Regional Santa Rosa”, diz a nota.
A gestão municipal disse ainda que “é comum a impressão de sinais vitais e movimentos após o óbito devido ao armazenamento de energia, além de sofrer influência de outros fatores, como temperatura ambiente – o que pode ter causado o referido episódio”.
A Prefeitura disse ainda que o ocorrido na UPA pode ter sido incitado “por pessoas com pretensões políticas, que usaram a dor de uma família para manipular as suas ações, levando-as ao extremo de ameaçar servidores e demonstrar intenção de depredar o patrimônio público”.
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