Em depoimento à polícia, uma das amigas de Yanny Brena, vereadora de Juazeiro do Norte (CE) achada morta ao lado do namorado na última sexta-feira (3), afirmou que Yanny já tinha expressado que não queria continuar pagando as despesas de Rickson Pinto, namorado também encontrado morto.
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A principal suspeita é de que Yanny tenha sido vítima de feminicídio por Rickson, e ele se suicidou em seguida. A polícia também apura se Yanny havia tentado terminar o relacionamento com Rickson dias antes das mortes.
“Yanny relatou que não queria mais ficar pagando as contas de Rickson; que nunca dividia as despesas do casal, ela sempre arcava com tudo”, traz o depoimento da amiga à polícia.
Ainda conforme o depoimento, a conversa sobre os gastos de Yanny no relacionamento teria acontecido com a amiga duas semanas antes das mortes.
Yanny era médica, além de vereadora pelo PL e presidente da Câmara de Juazeiro do Norte. Rickson se intitulava como atleta de vaquejada, mas não possuía uma ocupação fixa, conforme as investigações. O casal estava junto desde 2020.
Tentativa de término
Um dos pontos investigados pela polícia é se Yanny Brena tentou terminar o relacionamento com Rickson Pinto dias antes das mortes.
Conforme informações repassadas por uma fonte da polícia à TV Verdes Mares Cariri, desde domingo (26) a vereadora tentava encerrar o relacionamento, porém Rickson não aceitava o término.
O casal estava junto desde 2020 e morava na casa da vereadora, no Bairro Lagoa Seca, onde os corpos foram encontrados.
De acordo com Carlos Gilvan, tio da vereadora, os pais dela eram contra o namoro. “Ela saiu de casa com esse rapaz e o pai e a mãe não aceitavam esse relacionamento”, disse o tio da vítima.
Investigação
Também foi apurado junto aos policiais envolvidos no caso que Yanny tinha marcas de agressão e de defesa, apontando para luta corporal.
A suspeita da polícia é que a vereadora foi vítima de esganadura e depois teve um suicídio forjado com uma corda pelo namorado, que se matou em seguida. A causa das mortes deverá ser divulgada apenas após conclusão do laudo da perícia.
Os depoimentos das testemunhas estão auxiliando na apuração da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro do Norte, que investiga o caso.
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