16 de maio de 2024 12:04

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Vacinas contra Covid para crianças chegam ao Brasil na segunda quinzena de janeiro, diz ministro da Saúde

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Vacinas contra Covid para crianças chegam ao Brasil na segunda quinzena de janeiro, diz ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta segunda-feira (3), que vacinas contra Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos chegam ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. Em dezembro, ele já havia anunciado que a imunização desse público começaria no início de 2022.

 

O anúncio de Queiroga à imprensa ocorreu após uma solenidade em Brasília, que tratava sobre envio de 23 médicos para ajudar vítimas das enchentes na Bahia.

“Na segunda quinzena de janeiro, as vacinas começam a chegar e serão distribuídas”, disse o ministro da Saúde. Queiroga afirmou ainda que a vacinação infantil “está bem definida, de maneira clara e transparente” e a pasta tem uma “ampla discussão com a sociedade acerca do tema [vacinação], que é fundamental”.

“Disseram que as crianças são depósitos de vírus, nossas crianças são o futuro do Brasil”, afirmou.

Consulta pública

O ministro também disse que a pasta fará uma consulta pública, seguida de uma audiência pública, para que especialistas “das diversas correntes” possam decidir sobre a imunização e informar a sociedade sobre o assunto. Segundo Queiroga, o objetivo é “oferecer aos pais as informações necessárias para que eles possam tomar as melhores decisões para os seus filhos”.

“Nós estamos com os pais e as mães para apoiá-los na hora de tomada de decisões em relação a essa questão das vacinas”, comentou.
Apesar da declaração do ministro, a proposta da consulta pública para vacinação de crianças foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu um prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e Queiroga prestem informações após ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.

A confederação quer que o STF determine à União que a vacinação desse grupo passe a ser obrigatória, e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

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