4 de maio de 2024 15:07

Cotidiano em destaque

Técnicos do Meio Ambiente investigam morte de árvores com suspeita de envenenamento em Guaraí

Publicados

sobre

Técnicos do Meio Ambiente investigam morte de árvores com suspeita de envenenamento em Guaraí
Divulgação

Técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMARH), nesta terça-feira, 05, estiveram na Praça da Conciliação, na Avenida Bernardo Sayão, apurando denúncias e investigando a suspeita de morte por envenenamento de árvores que compõem a arborização urbana. Cerca de cinco árvores da praça morreram nos últimos meses.

Segundo o engenheiro agrônomo da Seamarh, Alessandro José da Silva, pelas fotografias e vistoria in loco, foi identificado alguns indícios de ação criminosa. “Na base do tronco da árvore, a mais ou menos 20 centímetros de altura, foi retirada uma parte da casca do oitizeiro, deixando um anel de uns 10 centímetros de altura ao redor do tronco descascado, expondo o lenho”, relata.

A prática configura crime ambiental e os autores podem ser punidos conforme a lei 9.605/1998. Em caso de flagrante, o responsável é levado para prestar depoimento, indiciado em termo circunstanciado e responde por crime ambiental.

Para o engenheiro agrônomo, o principal indício de envenenamento é a morte rápida da árvore e o apodrecimento do tronco. “Com o auxílio de um pincel foi aplicado o produto cobrindo bem a ferida. No caso específico das árvores de oiti, pode ter sido praticada a maldade, onde podemos identificar as árvores com sintomas de envenenamento com herbicida com glifosato”.

De acordo com o secretário da pasta, Weliton Mendonça, a prática chamou atenção nos últimos meses. “No início parecia normal, pela ação da natureza. Contudo, nossos técnicos trabalham com a possibilidade de que há indícios que a morte das árvores tenha sido provocada por envenenamento ou contaminação por produtos tóxicos, como o óleo diesel, querosene, gordura e água quente”, explica.

Com o apodrecimento do tronco, a árvore será erradicada, pois com o tempo ela pode se tornar perigosa para os moradores, e futuramente outras mudas devem ser cultivadas para recuperar a arborização. “Serão necessários vários anos para que outra árvore atinja porte semelhante ao das árvores mortas. orientamos para que, havendo qualquer suspeita de crime ambiental, ou mesmo necessidade de poda e corte de árvores que estejam ameaçando a segurança da população, que a Seamarh seja avisada, para tomar as providências”, aconselha Welinton Mendonça.

População pode colaborar denunciando

O contato para denúncias na Seamarh: (63) 3464-2110 – ou pela Ouvidoria do Município: (63) 3464-1161. O atendimento é de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30.

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Conecte-se

Deixe uma resposta

Mais Vistos da Semana