O Fantástico desse domingo (20) exibiu reportagem especial mostrando pessoas com transtorno dissociativo de identidade (TDI), uma condição psiquiátrica severa e rara.
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A condição significa que a pessoa pode ter diversas identidades, que em uma mesma conversa pode apresentar vozes diferentes, comportamentos variados, mudar de personalidade ou de idade.
Segundo a reportagem, o transtorno, em geral, aparece antes dos seis anos de idade após situações como abuso sexual, abuso físico, negligência ou morte, por exemplo.
É como se algo interno tivesse se quebrado, ficando aos pedaços. E, para aguentar sobreviver com lembranças de sofrimento, a identidade se divide em duas ou mais.
“Quando aparece outra personalidade, aquela que sofreu o trauma, não está mais lá. É outra pessoa que assume o lugar”, explicou Bruna Bartorelli, chefe do Ambulatório de Transtornos Somáticos do IPq-HCFMUSP, em entrevista ao dominical.
”Mecanismo de sobrevivência”, diz especialista
“O senso do eu, da identidade, do selfie se fragmenta. Para proteção do trauma. (…) Então, em tese, é uma espécie de mecanismo de sobrevivência, um mecanismo de defesa, né?”, diz Fernanda Sassi, psiquiatra do Ambulatório dos Transtornos de Personalidade e do Impulso do IPq-HCFMUSP.
Com informações do Diário do Nordeste
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