A prisão preventiva de Iolanda Costa Fregonesi, de 27 anos, que foi condenada por homicídio doloso contra o médico e triatleta Pedro Caldas, foi pedida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). A última decisão do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) determinou a pena de 9 anos, quatro meses e 15 dias, exigindo que a o cumprimento da pena comece em regime fechado.
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Os argumentos do MPTO para pedir a prisão imediata foram: risco de fuga de Iolanda e necessidade de começo de cumprimento de pena imposto pela Justiça, já que a condenação realizada pelo Tribunal do Júri não cabe revisão e ainda foi confirmada pelo TJTO.
Com relação ao risco de fuga, o magistrado de Goiás Danilo Luiz Meireles dos Santos disse em depoimento que durante suas férias, no dia 4 de abril, foi informado por um guia turístico que Iolanda estava planejando fugir para os Estado Unidos.
Em pedido à Justiça, o MPTO destaca que se a prisão não for realizada, é necessário que a condenada tenha seu passaporte retido e também que ela use tornozeleira eletrônica imediatamente, pois entenderam que Iolanda pode fugir para a maioria dos países da América do Sul somente com seu documento de identidade.
Relembre o caso do atropelamento ocorrido em 2017
No domingo de manhã, dia 12 de novembro, na rodovia TO-050, em Palmas, duas pessoas foram atingidas por um carro. Uma das vítimas é o médico Pedro Caldas, especializado em reprodução humana, que está em estado crítico no Hospital Geral de Palmas após sofrer um acidente enquanto corria margens às margens da estrada.
O outro ferido é o médico Moacir Naoyuk Ito, que estava ao lado de Caldas, andando de bicicleta, e teve ferimentos leves. Ambos são triatletas e estavam treinando com um grupo de apoio esportivo.
O acidente ocorreu por volta das 8h30 perto do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins (Dertins), com agentes de trânsito presentes.
O carro que atingiu as vítimas foi dirigido por Iolanda Costa Fregonesi, que não tinha habilitação, confirmada pela Polícia Militar e Civil.
Pedro Caldas sofreu um grave ferimento na cabeça e foi operado no Hospital Geral de Palmas, onde permanece em coma. Ele foi transferido posteriormente para um hospital particular na capital.
A motorista do carro foi levada à Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada para responder em liberdade. A família de Iolanda foi procurada, mas não quis comentar sobre o assunto.