3 de maio de 2024 07:42

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Promotor do MPTO causa polêmica ao afirmar que “servidor público comissionado não adoece como o efetivo”; ASSISTA

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Promotor do MPTO causa polêmica ao afirmar que

Um vídeo do procurador Marco Antônio Alves Bezerra, do Ministério Público do Tocantins (MPTO), viralizou nesta terça-feira (7), após ele falar durante a última reunião do Colégio de Procuradores, gostar mais do servidor comissionado, “porque diferente do efetivo, eles não adoecem”. (Veja abaixo).

A reunião estava sendo transmitida ao vivo pelos canais do MPTO.

Na fala, o procurador deu a entender que os servidores efetivos poderiam estar inventando doenças para trabalhar menos.

“Eu também tenho os meus sermões em relações a cargos efetivos e comissionados. Eu gosto muito do comissionado, exatamente porque eles não adoecem. Eu mostro para você o levantamento que eu tenho no meu gabinete. Eu mostro para você que o comissionado não adoece como o efetivo”, disse Marcos Antônio.

Confira

O que diz o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins?

Em nota de repúdio ao ocorrido, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), informou que o ocupante de cargo efetivo com um dos maiores subsídios do Estado (salário) e várias prerrogativas com alto valor financeiro, o procurador Marco Antônio Alves Bezerra, do MPE (Ministério Público Estadual), mostrou total desrespeito ao funcionalismo público de carreira.

A nota também diz que são inadmissíveis as falas do procurador sugerindo que os servidores de carreira são menos comprometidos com o trabalho que as pessoas nomeadas em cargos de confiança (comissionados).

O Sisepe também informou que o procurador age com profunda falta de respeito, desconhecimento e pouca consideração com as milhares de pessoas que todos os dias fazem o nosso querido Tocantins progredir através do esforço empenhado no serviço público.

O órgão também ressaltou que as agressões de Marco Antônio ficam piores ainda se levarmos em conta que ele goza de ampla efetividade, o que é positivo, pois jamais o Sisepe sugeriria que promotores e procuradores de Estado tenham de ser comissionados ou contratados de forma temporária.

O Sisepe lamentou muito a afirmação do procurador e espera que todos os servidores públicos sejam respeitados, independente do grau de seus cargos.

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