A Justiça Federal determinou que fosse suspenso um concurso da Universidade Federal do Tocantins (UFT) para preenchimento de vagas de professor efetivo do curso de medicina veterinária, em Araguaína. A suspeita é que tenham ocorrido fraudes e o favorecimento de uma das candidatas.
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A UFT informou que o processo ocorreu seguindo as normas vigentes e que está apurando os fatos.
O concurso era composto por duas etapas. A primeira era uma prova escrita e a segunda, prova prática didática, assim como avaliação de títulos, conforme contava no edital. Quatro candidatas passaram na primeira etapa. Na segunda etapa. A terceira colocada teria sido aprovada para o cargo. Com o resultado, as outras concorrentes acreditavam que isso ocorreu de forma duvidosa.
Diante da suspeita, uma ação civil foi proposta pelas candidatas do concurso e integrantes da banca examinadora do certame. Segundo a ação, a aprovada teria tido vantagem indevida porque o irmão seria amigo da presidente da banca examinadora, além de professor do curso. O irmão da candidata também seria líder de um grupo de pesquisa e que a presidente era subordinada a ele.
Com as provas sobre a possível fraude, a Justiça Federal suspendeu ainda a homologação do concurso e a nomeação da aprovada. Também fixou uma multa que vai de R$ 5 mil a R$ 50 mil caso a decisão seja descumprida.
O que diz a UFT
Em um a nota de esclarecimento, a UFT informou que foi citada pela Justiça Federal sobre a suspensão e investigação do concurso e destacou que o processo ocorreu “em observância aos princípios que regem a administração pública, seguindo todas as normas vigentes”. A instituição ressaltou ainda que está apurando os fatos e vai colaborar com a justiça em toda a tramitação deste processo.
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