5 de maio de 2024 23:04

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Polícia utiliza helicóptero para realizar buscas de indígena desaparecida na Ilha do Bananal 

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Polícia utiliza helicóptero para realizar buscas de indígena desaparecida na Ilha do Bananal 

Desaparecida há cerca de 10 dias na Ilha do Bananal, a indígena Juereru Karajá, de 32 anos, segue sendo procurada pelas forças de segurança do estado. Nesta quarta-feira (16), o helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) sobrevoou a região, mas nada foi encontrado. A procura por ela continua por terra, nesta quinta (17).

“Estivemos hoje [quarta-feira] durante todo o dia fazendo as buscas da índia que está desaparecida. Fizemos muitos voos na região juntamente com o Corpo de Bombeiros, mas até o momento ela ainda não foi encontrada”, destacou o diretor do CIOPAER, Major Gustavo Bolentini.

Juereru é da aldeia Macaúba, mas atualmente vive na aldeia Fontoura. O povo Karajá está preocupado e se uniu para tentar encontrá-la.

“Fizemos buscas e a única coisa que a gente teve dela foi notícia de que ela passou por alguns lugares, pelos rastros, notícia do pessoal que mora na ilha. Mas a gente não conseguiu localizá-la. Aparentemente, ela esta com problema mental, então às vezes ela se esconde quando vê gente por perto, o que dificulta a gente conseguir localizar ela”, disse Claudinei de Oliveira Silva, mais conhecido como Mainin Javaé.

Em março deste ano, a aeronave do Ciopaer e os Bombeiros foram acionados para ajudar nas buscas por outro indígena karajá, que ficou três dias perdido na Ilha do Bananal. Tekuwala Karajá, 26 anos, mora na aldeia Santa Izabel. Ele tinha ido a uma festividade em uma aldeia vizinha e acabou se perdendo ao tentar retornar para casa a pé. O rapaz foi encontrado em uma espécie de abrigo bastante debilitado.

O desaparecimento de indígenas na Ilha do Bananal chama a atenção das autoridades. O Conselho Missionário Indigenista pediu providências.

“Essas últimas ocorrências que estão acontecendo na Ilha do Bananal, as lideranças estão muito preocupadas e faz necessário que a Funai faça uma investigação profunda e dê uma resposta as lideranças e ao povo que mora na Ilha do Bananal”, comenta a coordenadora do Conselho, Eliane Franco Martins.

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