O suspeito de ser o financiador do mega-assalto em Araçatuba, no interior de São Paulo, foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (8).
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Segundo o Departamento de Investigações Criminais (Deic), o suspeito estava em uma casa na zona norte de Sorocaba (SP), cidade a cerca de 450 quilômetros de Araçatuba. A prisão foi feita nesta terça-feira (7), mais de uma semana após o ataque a bancos, em 30 de agosto, que deixou três mortos na cidade e outros cinco feridos.
O suspeito, segundo a polícia, é Paulo César Gabrir, de 33 anos. Ele foi preso em Sorocaba, também no interior de São Paulo. De acordo com a polícia, ele já tinha passagens por roubo e homicídio.
Junto com ele, a polícia apreendeu dois carros de luxo, documentos relacionados ao crime organizado – que indicam atividades dele em vários estados.
Segundo os policiais, Paulo César afirmou, informalmente, que a logística do ataque custou R$ 600 mil.
A polícia também prendeu outras duas pessoas: a mulher de Paulo César, Michele Maria da Silva, de 40 anos, foragida por envolvimento com o tráfico de drogas; e Emerson Henrique Dias, 25 anos, que apresenta passagens por roubo. Os três foram autuados por organização criminosa.
Terror em Araçatuba
Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba (SP), no início da madrugada do dia 30, uma segunda-feira. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga.
- Grupo de 20 criminosos atacou três agências bancárias. Em duas delas, os bandidos conseguiram levar dinheiro; o valor não foi informado;
- Veículos foram incendiados para fechar vias e atrapalhar a chegada da polícia;
- Criminosos fizeram moradores e motoristas reféns, sendo que algumas das vítimas foram feitas de “escudo humano”; grupo também usou drone para monitorar a chegada da polícia;
- Três pessoas morreram na cidade, entre elas, um criminoso; outras cinco ficaram feridas;
- Dois suspeitos de participar do crime morreram em outras cidades, um em Sumaré e outro em Piracicaba;
- Seis suspeitos foram presos;
- Ruas do Centro de Araçatuba foram isoladas, pois explosivos foram espalhados pela cidade; Gate apreendeu 98 bombas; trabalho para detonar e desativar levou mais de 30 horas;
- Explosivos deixados por criminosos tinham sensores para ativar explosões;