Petrobras anuncia que terá novo reajuste para os combustíveis nas refinarias e gasolina tende a ficar ainda mais cara nesse fim de ano. A variação de preços em Palmas chegou a R$ 4,94 em dezembro. De acordo com a empresa, pode haver um aumento de 4% a mais para o diesel, e 3% na gasolina.
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Os aumentos podem chegar ao consumidor final e há a possibilidade de mais aumento esse ano. Tudo depende do preço do dólar e do mercado. A pandemia, segundo o presidente do SINDIPOSTO Wilber Silvano, pode ter influenciado nas alterações.
“Houve uma redução no consumo, automaticamente os preços caíram. Isso é natural, procura e oferta”, argumentou.
Só para trabalhar, o coordenador de vendas Fernando Almeida roda na motocicleta quase 40 km todos os dias. “A gente que usa moto, carro para trabalhar, para se locomover, fica com a preocupação grande, porque o gasto é ainda maior”.
A cada dia, uma parcela maior do salário do trabalhador está ficando nos postos de combustíveis. “Em torno de R$ 600, R$ 800 por mês. É um gasto muito elevado”, disse o engenheiro Flávio André.
Ao longo do ano, o valor médio gasto para encher o tanque variou em Palmas, segundo os dados do Procon. Em janeiro, para completar o tanque de um carro com capacidade para 50 litros, o motorista pagava R$ 244,50, considerando o preço da gasolina de R$ 4,89.
Em maio, o combustível chegou ao menor valor do ano, saindo por R$ 4,39. Para comprar a mesma quantidade de gasolina, seria preciso desembolsar R$ 219,50.
A partir do segundo semestre, os preços voltaram a subir. Em dezembro, o litro da gasolina chegou a R$ 4,94. O motorista teria que pagar R$ 247 para encher o tanque.
Já o etanol, que agora sai por R$ 3,99, chegou a ser vendido por R$ 3,59 em junho. O óleo diesel também teve variação. Em maio, um dos menores preços do ano, saiu por R$ 3,38 e hoje, por R$ 3,91.
Com essa flutuação nos valores, o consumidor acaba pagando e bem mais caro. “Nossa, eu estou achando um absurdo, porque numa época dessa de pandemia, a maioria das pessoas desempregada, com dificuldades. A cada dia, parece que você vai no posto e o preço é outro”, disse a pedagoga Marize Silva.