A morte de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, na calçada da casa de um familiar em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, será investigada como homicídio qualificado.
- Publicidades -
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, Rodrigues Filho foi morto com tiros e corte no pescoço na manhã deste domingo (5). Ninguém foi preso até o momento. Veja perguntas e respostas sobre o caso:
O que aconteceu na manhã de domingo (5)?
Rodrigues Filho estava na calçada da casa de um familiar, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, quando foi surpreendido por um carro preto com três ocupantes. Segundo o boletim de ocorrência, dois homens desceram do carro e mataram Rodrigues Filho a tiros. O corpo também tinha o pescoço cortado. Rodrigues Filho já estava morto quando a polícia chegou ao local.
Quem foi assassinado?
Rodrigues Filho tinha 68 anos e um histórico como serial killer. Ele foi preso pela primeira vez em 1973, após completar 18 anos, e passou 42 anos na cadeia.
Em uma entrevista para a revista “Época”, em 2003, disse que teria matado mais de cem pessoas, incluindo crimes cometidos no sistema prisional. Em 1996, em entrevista exclusiva exibida no “Fantástico”, Pedrinho disse matar por prazer e vingança.
Como foi a fuga?
Pouco após atender a ocorrência na frente da casa, a corporação recebeu a informação de que um carro preto havia sido abandonado. Os PMs, então, começaram a busca pelo veículo, que foi encontrado posteriormente abandonado com um galão vazio dentro.
A suspeita é de que os três ocupantes tenham abandonado o veículo e fugido em outro carro, de cor branca, que ainda não foi localizado.
Alguém foi preso?
Não. Até o momento, nenhum suspeito de ter assassinado Rodrigues Filho foi preso.
O que Rodrigues Filho fazia em Mogi das Cruzes?
Ainda não se sabe onde Rodrigues Filho morava exatamente.
O que dizem as testemunhas?
José Roberto de Andrade, tio de Rodrigues Filho, disse estar em casa quando ouviu os disparos. “Eu tava tomando café, só escutamos tiro. Saí no portão e vi o povo correndo para cá. Aí falaram que era ele.”
“Ele veio aí com a sobrinhada aí, fica aí o dia inteiro, almoça aí, depois vai embora. [Morava] na praia, vinha pra cá. Ele tava na casa da irmã dele, minha sobrinha. Ela ficou de fazer um almoço pra ele hoje, porque vinha pra cá. Veio pra cá pra acontecer isso”.
A dona de casa Arlete Aparecida da Silva, prima de Pedrinho, também estava na parte interna do imóvel, localizada no bairro Ponte Grande, em Mogi. Ela explicou que, como de costume, ele estava sentado em uma cadeira na calçada em frente à casa no momento dos disparos.
Como o corpo de Rodrigues Filho foi encontrado após o crime?
Com marcas de tiro e o pescoço cortado.
Como o caso será investigado?
Como homicídio qualificado.
Envie sugestões de pauta ou denúncias para o WhatsApp do Jornal Sou de Palmas: (63) 9 9274-5503