Nesta terça-feira (1º), o pai da brasileira Romênia Brito encontrou os netos e conheceu a vila onde a fila foi assassinada, no Suriname. As crianças, de cinco e dez anos, estavam sendo cuidados pela vizinha desde que a mãe foi morta a facadas na semana passada.
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Este é o primeiro encontro do avô, Francisco Saraiva, com o neto mais novo. Isso porque a última vez que Romênia Brito esteve no Brasil ainda estava grávida do menino. A família informou que a guarda das crianças está encaminhada e deve ser concluída nos próximos dias, quando o avô e as crianças voltarem a Paramaribo, capital do Suriname.
Dona de casa, a tocantinense Romenia Brito, de 28 anos, foi morta a facadas em uma vila que fica nas margens do rio Lawa, na divisa da Guiana Francesa com Suriname. Segundo autoridades locais, o principal suspeito do crime é Aimar Lopes de Souza, marido da vítima e pai dos meninos, que também é brasileiro e está preso. A defesa dele não foi localizada.
A família também está realizando os trâmites legais para repatriar o corpo da brasileira, que está em um necrotério na capital.
“O atestado de óbito dela já está pronto, mas o pai teve que ir lá na vila para resolver o que tem que resolver. Só então ele vai voltar para a capital, Paramaribo, para mexer com a papelada do corpo porque a partir do momento que receber a liberação já tem que retirar o corpo”, explicou Holanda Brito, irmã da brasileira assassinada.
A família de Romenia é de Buriti do Tocantins, na região norte do estado, e descobriu sobre a morte após a irmã da vítima tentar contato por telefone e receber a ligação de uma desconhecida falando sobre o crime. O filho mais velho da mulher tem 13 anos e mora coma avó no Tocantins.
A tocantinense estava com as passagens compradas e tinha data para retornar ao Brasil. Uma semana antes de morrer, ela avisou a mãe que vivia infeliz ao lado do marido. Durante o desabafo, ela falou não queria mais viver com o companheiro.