Em ação conjunta, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual do Tocantins (MPTO) e o Instituto de Criminalística, unidade vinculada à Superintendência da Polícia Científica, realizaram processo investigatório de documentos com suspeita de uso de dados falsos para emissão fraudulenta de Certificados de Registro de Veículos (CRVs). Na ação, foram identificados documentos forjados e assinaturas falsificadas para emplacamento de veículos.
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A partir de uma análise minuciosa da documentação suspeita, em que foram realizados mais de 70 exames periciais documentoscópicos e grafotécnicos, os peritos criminais do Núcleo de Documentoscopia Forense e o Gaeco constataram que os processos de emplacamento com falsificação de assinaturas foram feitos usando endereços falsos e documentos pessoais em nome de terceiros, a maioria residente em outro Estado.
A investigação também constatou que os autores do crime agiam com o objetivo de realizar a abertura de processo de primeiro emplacamento e emissão de CRV de veículos roubados ou furtados. Essa prática criminal, conhecida como “esquentar” veículos, é utilizada por organizações criminosas que atuam conjuntamente em diversos Estados.