A capital tocantinense perdeu, nesta quinta-feira, 04, o ex-prefeito Odir Rocha, aos 81 anos. A morte foi confirmada pela Academia Palmense de Letras. Odir estava fazendo tratamento contra um câncer de fígado, porém as causas do falecimento ainda não foram determinadas.
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Pioneiro na criação do Tocantins, ele também era médico, além de ter sido prefeito de Colinas e deputado federal do Estado.
Era casado com Dirce Noda Rocha e pai de três filhas. Teve participação na literatura e deixou o livro ‘Auscultando a vida’ entre outras obras.
Biografia
Médico de profissão, formado pela Pontifica Universidade Católica do Paraná, radicou-se no norte de Goiás, área que corresponde atualmente ao estado de Tocantins, montando, em 1971, o Hospital e Maternidade Santa Rosa, em Colinas de Goiás, contando com o apoio José Wilson Siqueira Campos, importante político do município e que viria a se tornar o primeiro governador de Tocantins em 1989. Cronista e poeta.
Sua carreira política teve início na década de 1990, quando assumiu o cargo de secretário de Ação Social e Habilitação no mandato do primeiro prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira Campos.
Em 1989, foi eleito prefeito de Colinas do Tocantins e, ao final do mandato, foi nomeado secretário de Ação Social e Habitação, na recém-criada Palmas, capital do Estado.
Eleito primeiro suplente de deputado federal em outubro de 1994, permaneceu nessa função por apenas 30 dias, quando foi convidado pelo governador de Palmas para voltar ao estado do Tocantins, onde assumiu a Secretaria Estadual de Administração e, logo após, a Secretaria Extraordinária para Assuntos Metropolitanos.
Em outubro de 1996, filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), elegeu-se prefeito de Palmas. Assumiu a chefia do executivo da capital de Tocantins em janeiro do ano seguinte, substituindo José Eduardo Siqueira Campos. Durante seu mandato, foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal no Tocantins à Justiça que o acusou de ter autorizado dispensa indevida de licitação e ter desviado verbas públicas.
Deixou a prefeitura de Palmas em 31 de dezembro de 1999, tendo sido sucedido por Nimar Ruiz. Tão logo terminou seu mandato, foi nomeado pelo governador Siqueira Campos presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Tocantins.
Nesse mesmo período, foi eleito membro da Academia Tocantinense de Letras . Também passou a ocupar a Academia Palmense de Letras.
Em 2005, foi nomeado secretário municipal de Cultura de Palmas pelo prefeito Raul Lustosa Filho e, no ano seguinte, tornou-se titular da Secretaria Municipal de Saúde da capital de Tocantins.
Publicou, entre outras obras, o livro de poemas Do amor à terra, em 2002 e, em 2005, o livro de contos Auscultando a vida.