Morreu no domingo (15), em Buenos Aires, por complicações de um AVC, a apresentadora Patricia Lage, a Patsy, conhecida na Argentina como “Xuxa nacional”. Tinha 67 anos e deixa uma filha, Vicky.
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Em 1988, ela alcançou o estrelato em seu país ao produzir e apresentar o ‘El Clan de Patsy’, uma cópia do ‘Xou da Xuxa’, com direito a nave espacial, paquitas e outros elementos idênticos ao programa brasileiro.
Ex-Miss e modelo de sucesso, Patrícia assistiu à atração da Globo pela primeira vez em viagem de descanso ao sul. Decidida a fazer o mesmo na Argentina, entrou em contato com a diretora Marlene Mattos.
Após longas conversas, conseguiu autorização para reproduzir o ‘Xou da Xuxa’ no canal ATC. O sucesso foi instantâneo. Em pouco tempo, foram lançados dois discos e uma fita VHS da atração infantil conduzida pela “reina de los bajitos” da Argentina.
Apesar dos altos índices de audiência, Patsy, com 32 anos na época, se manteve no ar por apenas cinco meses. O país vizinho sofria com apagões diários de energia elétrica.
As emissoras foram obrigadas a priorizar a programação noturna. A curta duração do ‘El Clan de Patsy’ foi suficiente para transformar Patricia Lage em uma das personalidades de TV mais famosas e queridas de seu tempo e abriu caminho para Xuxa se instalar na Argentina pouco depois.
Na sequência da carreira, Patricia Lage comandou outros programas. O AVC sofrido em 2020 a afastou dos estúdios. Passou a última fase de vida reclusa.
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