3 de maio de 2024 06:34

Cotidiano em destaque

Maior maternidade do Tocantins, Dona Regina está sem vagas disponíveis e com lotação acima do limite

Publicados

sobre

Maior maternidade do Tocantins, Dona Regina está sem vagas disponíveis e com lotação acima do limite

O Hospital e Maternidade Dona Regina está sem vagas disponíveis. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a unidade tem 132 leitos mas tem capacidade para 124. O hospital é referência, atende Palmas e outros oito municípios.

Segundo a Secretaria de Saúde, são realizados por mês 500 partos e nos últimos dias, o fluxo de atendimentos aumentou.

A Defensoria Pública do Tocantins cobrou explicações do governo. “Se foi só um aumento crescente da demanda, se essa demanda está sendo reprimida, como está sendo o procedimento. Se eles têm algum planejamento, porque o objetivo da Defensoria é aumentar a oferta no hospital público”, argumentou o defensor Freddy Alejandro.

Essa é a segunda semana consecutiva que o hospital e maternidade atua na capacidade máxima, acima do limite. A lotação ocorre tanto no setor de leitos clínicos, quanto na área de UTI Neonatal.

A lotação máxima causa angústia, principalmente nas famílias de bebês que precisam de UTI. Uma recém-nascida morreu sem conseguir vaga para tratamento intensivo. “Ela nasceu com os pulmões fracos, estava intubada, mas ela não estava na UTI”.

O secretário estadual de saúde Edgar Tollini disse que o problema ocorre porque os municípios estão encaminhando casos de baixa complexidade e que poderiam ser resolvidos na cidade de origem das pacientes.

“É tentar contar com o apoio da gestão municipal, principalmente uma casa de parto normal. Tem recurso do Ministério da Saúde, da rede Cegonha, para que isso venha desafogar o Dona Regina e ele realmente seja o responsável pela vocação que é, gestação de alto risco”, disse o tio da criança.

Duas ações tramitam na Justiça para resolver a questão de superlotação na UTI, uma de 2015 e a outra de 2019. O defensor cobra o cumprimento da Constituição Federal, que garante o direito à saúde.

“O direito à vida e à saúde é um direito fundamental. Deve ser garantido sempre. Então, o estado tem a obrigação de fornecer a UTI e todo o tratamento necessário para todas as pessoas”, enfatizou o defensor público.

 

Deixe o seu Comentário

Anúncio


Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Conecte-se

Deixe uma resposta

Mais Vistos da Semana