O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham e da seleção brasileira, foi absolvido das acusações de manipulação de resultados relacionadas a apostas esportivas. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (31) pela Comissão Reguladora da Federação Inglesa de Futebol (FA), que concluiu que as denúncias contra o atleta “não foram comprovadas”.
Paquetá era acusado de tentar influenciar o andamento de quatro partidas da Premier League com o objetivo de receber cartões amarelos de forma proposital para beneficiar esquemas de apostas. Segundo a FA, o jogador teria cometido quatro infrações à Regra E5.1, referente à tentativa de manipular partidas para fins impróprios. Os jogos em questão ocorreram entre novembro de 2022 e agosto de 2023.
Durante a investigação, a FA também o acusou de descumprir a Regra F3, por supostamente não colaborar com a entrega de informações solicitadas. Essa segunda acusação foi considerada procedente e resultará em multa, ainda sem valor divulgado.
O caso teve início em maio de 2024 e se estendeu por nove meses, com a audiência final ocorrendo em junho deste ano. A absolvição foi comemorada por Paquetá nas redes sociais, onde o jogador reafirmou sua inocência. “Não consigo expressar o quanto sou grato a Deus e o quanto estou ansioso para voltar a jogar futebol com um sorriso no rosto”, escreveu.
A vice-presidente do West Ham, Karren Brady, também celebrou a decisão, destacando o profissionalismo do jogador ao longo do processo. “Apesar da incrível pressão, Lucas tem se destacado semana após semana pelo clube. Ele agora poderá encerrar esse capítulo”, afirmou.
Entenda o caso
As denúncias contra Lucas Paquetá envolviam partidas contra Leicester, Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, em que o atleta recebeu cartões amarelos. A FA alegava que ele buscou influenciar diretamente essas punições com o objetivo de beneficiar apostas feitas por terceiros.
Segundo as regras da FA, manipulação de resultados com finalidade de lucro em apostas é uma violação grave que pode acarretar banimento vitalício. No entanto, a Comissão Reguladora concluiu que não havia provas suficientes para sustentar as acusações contra o brasileiro.
Já a multa referente ao descumprimento da Regra F3 está relacionada ao não fornecimento de respostas e documentos solicitados pela investigação. A punição, nesse caso, não impede o atleta de seguir jogando.
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