O ator Kayky Brito, de 34 anos, que está internado Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, respira sem ajuda de aparelhos e está sem sedação, de acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (13).
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“O Hospital Copa D’Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito já respira sem a ajuda de ventilação mecânica e está sem sedação. Apresenta melhora clínica e ainda continuará sob cuidados intensivos”, diz o documento.
Na terça (12), o quadro dele já apresentava uma progressiva melhora.
O ator está no hospital desde o dia 2 de setembro, quando foi atropelado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. Ele atravessou a Avenida Lúcio Costa fora da faixa de pedestres.
No último sábado (9), o ator completou uma semana internado. Logo após o acidente, no dia 2, o ator recebeu os primeiros cuidados médicos no Hospital Miguel Couto mas, no mesmo dia, foi transferido para o hospital particular.
O estado de saúde
Kayky sofreu traumatismo craniano e múltiplas fraturas pelo corpo com o impacto do atropelamento (entenda aqui).
Segundo o médico ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Israelita Albert Einstein, o politraumatismo indica uma lesão grave de ao menos dois órgãos ou duas partes distintas do corpo. Apesar da gravidade do acidente, sua coluna foi preservada.
Ele passou por uma cirurgia de fixação de uma fratura da pelve e outra do braço direito. O estado era considerado gravíssimo. Casos de politraumatismo podem incluir lesões cerebrais, fratura de ossos, lesões na coluna, hemorragias, entre outras complicações.
Já o traumatismo craniano é uma lesão causada por um impacto na região da cabeça e em casos graves há sangramentos, perda de consciência, dificuldade para falar, náuseas e vômitos.
O acidente
Um motorista de aplicativo atropelou o ator enquanto conduzia uma outra passageira na região da Barra da Tijuca, na altura do número 4.700. O motorista parou para prestar socorro e o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 1h. O ator foi socorrido e levado ao Hospital Miguel Couto.
Em seguida, o condutor foi encaminhado à 16ª DP (Barra da Tijuca) e ao Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio, onde fez o exame de alcoolemia. Segundo a polícia, não foi constatada a ingestão de bebida alcoólica pelo atropelador, que foi autuado por lesão corporal de trânsito.
A investigação
Em depoimento à polícia, o motorista afirmou que Kayky cruzou a pista repentinamente, correndo. Contou ainda que tentou desviar, jogando para a faixa da direita, mas não conseguiu evitar a colisão.
Dois dias após o atropelamento, a passageira que estava no carro de aplicativo prestou depoimento. Ela afirmou à polícia que o veículo estava dentro do limite de velocidade da via, que é de 70 km/h.
O próximo passo da investigação é saber se o carro estava ou não em excesso de velocidade e, para isso, foi solicitada uma perícia. Uma câmera de segurança registrou imagens do acidente e elas corroboram a versão apresentada pelo motorista para os policiais.
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