19 de maio de 2024 08:39

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Justiça: policial que atirou em médico durante festa em Imperatriz é indiciado por homicídio duplamente qualificado

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Justiça: policial que atirou em médico durante festa em Imperatriz é indiciado por homicídio duplamente qualificado

O soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, e o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, foram indiciados pelo assassinato do médico Bruno Calaça Barbosa em Imperatriz, no último dia 26 de julho. A decisão foi tomada após a Polícia Civil concluir o inquérito.

O PM foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, enquanto Ricardo vai responder por lesão corporal agravada pela morte da vítima.

Também suspeito do crime, o pecuarista Waldex não foi indiciado pela Polícia Civil ao final do inquérito, por falta de provas. Nas redes sociais, a mãe de Bruno Calaça, Arielia Calaça, repudiou o ato de não indicar Waldex.

“Não fiquei satisfeita com a decisão final. Se tivermos recursos, vamos recorrer para o Waldex estar incluído no processo. Hoje só resta solidão e tristeza. Hoje meu filho faria 24 anos. (…) Eu não acho justo tudo isso”, afirmou.

Ricardo Barbalho aparece nas imagens do estabelecimento levando o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, para tirar satisfação com a vítima, antes dos disparos. Em dois depoimentos à polícia, o policial afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental.

Segundo o suspeito, Bruno Calaça teria tentado desamar ele com um chute quando, acidentalmente, apertou o gatilho. De acordo com o delegado Praxísteles Martins, o soldado afirmou ainda, que foi ao local da festa para tentar desamar uma pessoa.

Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM. O laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele.

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