Após um período de redução dos juros pelo Banco Central do Brasil e incentivos governamentais para diminuir os custos dos carros novos em 2023, o setor automotivo está projetando outro ano de crescimento em 2024.
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De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), espera-se um aumento de 12% nas vendas em 2024, o que representa cerca de 2,6 milhões de veículos vendidos apenas no mercado interno, excluindo motos e implementos rodoviários.
Para automóveis e comerciais leves, a previsão é de um crescimento de 12% em relação ao ano anterior, totalizando 2,44 milhões de vendas.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima um aumento de 6,1% nas vendas em comparação com 2023, atingindo 2,450 milhões de unidades.
A produção deve crescer 6,2% em 2024, alcançando 2,470 milhões, com exportações em torno de 407 mil unidades, um aumento de 0,7% em comparação com o ano anterior.
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Os especialistas atribuem esse cenário positivo à queda dos juros, à inflação controlada, ao aumento da disponibilidade de crédito bancário e ao interesse renovado do governo no setor automotivo.
No entanto, as projeções atuais ainda estão abaixo dos números observados entre 2012 e 2014, quando o país registrou entre 3,5 milhões e 3,8 milhões de vendas anuais. Esse período foi marcado por redução de impostos e estímulos governamentais, além de um aumento nas exportações.
Apesar do otimismo, a indústria automobilística enfrentou desafios nos últimos anos, incluindo crises econômicas e dificuldades no comércio exterior, resultando em quedas na produção, exportações e vendas.