Nesta quinta-feira, 6 de julho, acontecerá em Araguaína o júri do policial militar Sanyo Oliveira Silva, responsável pela morte do casal Lucas Alberto Rocha, 25 anos, e Brenda Mariana, 23 anos, em janeiro de 2017. Segundo as investigações, o réu estava dirigindo em alta velocidade e embriagado.
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O incidente ocorreu por volta das 20h no bairro Fátima. Após consumir várias cervejas em um bar, o acusado saiu “para dar umas voltas” acompanhado de um amigo, resultando na colisão devido à sua “capacidade psicomotora alterada devido ao álcool”.
Conforme a perícia, o policial militar estava dirigindo a uma velocidade superior a 110 km/h em uma via onde o limite máximo permitido era de 30 km/h.
O Ministério Público do Tocantins argumenta que, segundo o laudo, se o motorista estivesse dentro do limite de velocidade permitido, ele teria tempo e espaço suficientes para evitar a colisão com a motocicleta em que o casal estava.
Além da acusação de duplo homicídio, o réu pode ter sua pena agravada por colocar em risco a vida de mais pessoas (perigo comum – previsto no artigo 121, § 2º, inciso III, do Código Penal).
O policial militar também pode enfrentar acusações de lesão corporal grave (causada a um amigo que o acompanhava) e de embriaguez ao volante.
Adicionalmente, ele pode ser penalizado por disparar arma de fogo e por ameaçar pessoas que tentavam registrar a ocorrência com seus celulares. Segundo o Ministério Público, o policial militar efetuou disparos para o alto e ameaçou os presentes.
O julgamento está marcado para começar às 8h no Fórum de Araguaína.
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