O Instituto Médico Legal de Palmas (IML) recolheu, no início da tarde desta quarta-feira (26), o corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada. A Justiça determinou que o exame para identificar a causa da morte dele seja refeito, visto que o corpo estava sendo velado há mais de 50 horas, devido à recusa da família em fazer o sepultamento.
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Carlos Augusto era apontado pela Polícia Civil como um dos principais responsáveis pela onda de violência registrada em Palmas no primeiro semestre deste ano. Supostamente, ele seria líder de uma facção e mandante de pelo menos 50 mortes.
Charada foi preso no dia 11 de julho no Rio Grande do Sul e transferido para Palmas, sendo posteriormente encaminhado à Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota, em Araguaína, onde foi encontrado morto no início da manhã de domingo (23).
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o exame cadavérico foi realizado no dia em que o corpo foi encontrado, apontando lesões no pescoço compatíveis com enforcamento, e sem sinais de agressão. O atestado de óbito indicou a causa da morte como “suicídio”. No entanto, a família discorda dessa hipótese e solicitou, na Justiça, a realização de um novo exame pelo IML de Palmas, pois os advogados de Charada alegam que ele vinha sofrendo ameaças.
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Durante o velório, os parentes verificaram possíveis indícios de lesões e hematomas no corpo.
Uma liminar para o novo exame foi concedida na madrugada de terça-feira (25) pelo juiz plantonista de Araguaína, com parecer favorável do Ministério Público Estadual.
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