Uma operação policial cumpriu mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de sonegar cerca de R$ 20 milhões em impostos que deveriam ser pagos ao Fisco do Tocantins. As buscas ocorreram em seis endereços, sendo três no Tocantins e três em Minas Gerais na manhã desta quarta-feira (10). Os envolvidos usavam nomes de laranjas e até pessoas mortas para emissão de notas fiscais.
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De acordo com a Polícia Civil, os alvos da Operação Fênix são dois empresários, um corretor, um contador, um transportador de grãos e duas funcionárias. Dois dos mandados foram cumpridos em Palmas, um em Gurupi, região sul do estado, e outros três em de Unaí (MG).
Para o esquema de fraudes, os criminosos abriram uma empresa cerealista em nome de um ‘laranja’ e passaram a emitir notas fiscais de compras de mercadorias em nome de pessoas que não existiam ou já estavam mortas. Assim, o grupo deixava de recolher os impostos referentes aos produtos.
Investigação
O caso começou a ser investigado há dois anos, segundo a Polícia Civil. Na época, duas pessoas foram presas com notas fiscais falsas, que foram apresentadas ao Fisco. Uma delas tinha o nome de uma pessoa morta há quase 12 anos, conforme a investigação.
Além das irregularidades, os suspeitos também usavam carimbos de auditores fiscais falsos para o esquema de fraude. Após essas prisões, a polícia descobriu o esquema de sonegação fiscal.
Participaram da operação delegacias especializadas da Polícia Civil do Tocantins e de Minas Gerais, com apoio de auditores fiscais da Sefaz e peritos de informática e de crimes financeiros da Polícia Federal.
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