Fiscais flagraram a construção de um barracão de alvenaria e madeira dentro do Parque Estadual do Cantão. No local, tinham manilhas que seriam usadas na construção de um poço, além de galinhas, cachorros e um gato. Durante fiscalização realizada nesta semana, também foram encontradas redes e seis tartarugas da Amazônia que tinham sido capturadas.
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A fiscalização foi realizada pelo destacamento da Polícia Militar Ambiental de Caseara e uma equipe do parque, após denúncias anônimas.
Em relação à construção, um homem que estava no local informou que o barracão pertencia a um homem do estado do Pará. Ele foi notificado pelos policiais e recebeu ordem para retirar todos os materiais e animais do parque no prazo máximo de cinco dias.
“Após findar o prazo dado, caso os materiais não sejam retirados, o proprietário poderá ser multado e tudo que estiver no local pode ser apreendido”, explica o gerente do Parque Estadual do Cantão, Adailton Glória.
No local, também foram apreendidos 150 metros de redes, quer seriam usadas para pesca, atividade classificada como pesca predatória e proibida.
Os agentes flagraram também um pescador usando redes no rio Araguaia. O homem informou à equipe que era pescador profissional mas não tinha licença. Ao vistoriar, a embarcação, os fiscais encontraram seis tartarugas da Amazônia que haviam sido capturadas.
As redes, com cerca de 400 metros, foram apreendidas e as tartarugas soltas e devolvidas ao rio. O infrator foi notificado a comparecer no prazo de até cinco dias à delegacia de Caseara. Caso comprove que ele é pescador licenciado, poderá recuperar as redes. Mas, foi autuado pela captura das tartarugas, que são protegidas por lei.
Os fiscais também foram até o acampamento nas margens do rio Coco, onde foram flagradas construção de casa e abertura de trilha. O responsável foi notificado e também recebeu prazo de cinco dias para comparecer à sede do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), responsável pela gestão do Parque, onde receberá informações sobre as providências que deverá tomar para reparar o ilícito ambiental.
As denúncias podem ser feitas por meio do Linha Verde, pelo telefone 0800 63 1155. O sigilo é mantido.