15 de maio de 2024 01:01

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Feminicídio no TO: 1 ano após professora ser morta, moradores de Pequizeiro fazem protesto para pedir justiça

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Feminicídio no TO: 1 ano após professora ser morta, moradores de Pequizeiro fazem protesto para pedir justiça

Nesta segunda-feira (6), amigos, familiares e ex-alunos de Elisabeth Figueiredo fizeram um protesto, na data em que completa um ano que a professora foi assassinada, para pedir justiça. A educadora foi encontrada morta em casa com lesões na cabeça e o companheiro dela foi preso suspeito do crime. Com faixas, moradores de Pequizeiro deixaram mensagens de combate aos casos de feminicídio.

A família informou que o grupo percorreu ruas de Pequezeiro em memória da professora. Nos cartazes tinham mensagens como “Tia Beth, as lágrimas expressam a grande saudade” e “enquanto existir lembrança a saudade é eterna”.

Com camisas brancas, eles cobraram das autoridades medidas efetivas contra violência doméstica e alertaram mulheres sobre os casos de feminicídio no Tocantins e no Brasil.

Elisabeth chegou à cidade na década de 70 e era bastante conhecida pelos moradores. A vítima era professora aposentada e, durante a sua trajetória profissional, foi diretora de um colégio estadual na cidade. Na época do crime a prefeitura da cidade decretou três dias de luto.

Feminicídio no TO: 1 ano após professora ser morta, moradores de Pequizeiro fazem protesto para pedir justiça

Divulgação

O crime

 

Elisabeth Figueiredo foi morta aos 60 anos em Pequizeiro em junho de 2021. A vítima foi encontrada morta dentro de casa e apresentava lesões na cabeça, causadas aparentemente por arma de fogo. O companheiro dela, um homem de 49 anos, foi preso suspeito de feminicídio.

O caso chegou a ser registrado na Polícia Militar como suicídio, isso porque após a morte, uma pessoa ligou para a PM informando que a professora havia se matado, dentro de casa.

Ao chegarem ao endereço, os militares constataram o óbito. No local, o irmão de Elisabeth relatou que foi até a casa e viu o companheiro da vítima com roupas sujas de sangue, mas que o homem não lhe deu explicações sobre o que teria acontecido. Ele relatou também que o companheiro da vítima aproveitou o momento oportuno para sair do local sem ser percebido.

Segundo a Polícia Civil, durante o depoimento, o suspeito disse que a esposa teria cometido suicídio, mas uma testemunha contou que viu o marido da vítima efetuando disparos de arma de fogo contra ela logo após uma discussão entre o casal.

O homem está preso aguardando julgamento.

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